quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eixo - 7 EJA

EJA-Eixo 7

Na proposta de leitura de texto sobre alfabetização, de Giroux, trazida por essa interdisciplina, refleti a importância da conceitualização que o autor faz da alfabetização como prática social e histórica, em que os indivíduos busquem poder individual e de grupo para a luta política, em favor de uma educação que os remeta ao poder através da linguagem, para que possa haver a luta em favor social ou meramente deixar-se dominar pela manipulação e reprodução do sistema.
Giroux trata do empoderamento pela alfabetização crítica como uma pré-condição da emancipação social e cultural dos sujeitos, não criando somente intelectuais, mas que permitisse o combate como participante ativo, tendo vez e voz, tanto na formação da sociedade quanto governando-a.

Nessa postagem registrei essa fala “Pensando a prática da linguagem como linguagem do mundo em que vivo, mas que posso transformá-lo num mundo muito melhor organizado, mais bem distribuído, mais dignificante para todos, mundo esse que pode vir a ser socialmente partilhado entre todos: poderes de ser individuo e de me organizar em grupo, e poder de exigir nossos direitos através da prática da cidadania.”
Pois bem, essa fala faz parte da minha prática diária em sala de aula, e fala do meu TCC, pois a partir da prática da linguagem, da oralidade dos meus pequenos em roda de conversas, contando nossas vivências, nosso cotidiano, falando da nossa realidade, ouvindo e discutindo sobre a história pessoal de cada um, e de todos os alunos, inseridos dentro do Município, o lugar comum de moradia de todos nós é que partiu meu tema para o TCC.

E acredito de fato que esse ensinar história aos alunos na educação infantil, partindo da história individual de cada um de nós é a história realmente vivida por todos, pois que se juntam em grupo, na turma que formam na escola, e fazem juntos essa nova história, a história coletiva.

Pensar o tema Ensino de História na educação Infantil e discutir esse assunto na minha fala ali descrita no TCC, me trouxeram uma “esperança de os meus alunos reconquistarem um espaço de empoderamento do sujeito com uma educação democrática, libertária, igualitária. Possibilitadora de reflexões conjuntas, permissiva de novas formações de grupo de poder, poder compreender a realidade que se vive e que se deve lutar, e pode-se lutar nova luta em favor de melhorar, transformar a sociedade em que vivemos”. (Stela Maris da Rosa Dias, 19 de setembro de 2009). Fala retirada do portfólio.

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