domingo, 7 de dezembro de 2008

Plano Individual de Estudos - PIE

PLANO INDIVIDUAL DE ESTUDOS

Meu plano individual de estudos apresentado no quarto semestre foi muito simples.
O objetivo geral do eixo IV foi “empenhar-me nas propostas de trabalho apresentadas pelas interdisciplinas do eixo, com o melhor aproveitamento possível, dedicando-me ao máximo dentro do meu exíguo tempo disponível, favorecendo-me uma aprendizagem mais efetiva, que possa se refletir na minha prática diária, possibilitando melhorias em favor de meus alunos”.
Tracei meus objetivos específicos baseados naquilo em que eu tinha de mais dificuldade: encontrar tempo para dar conta de várias atividades ao longo do dia. Incluindo também oferecer aos meus alunos um pouco das tecnologias da comunicação e da informação, ferramentas as quais tive a oportunidade de conhecer enquanto aluna da Pedagogia à Distância – Pead, e que aos poucos vou me apropriando: “quero levar as tecnologias que estou aprendendo a utilizar para minha sala de aulas, permitindo aos meus pequenos um contato mais direto com as ferramentas oferecidas, podendo utilizar o computador como uma forma a mais para motivá-los em busca das suas aprendizagens diárias”. Então, acrescentei meu objetivo maior quanto ao trabalho que desenvolveria em sala de aula com meus alunos: “introduzir a pesquisa científica nas minhas aulas, aos meus alunos, ensinando-os onde buscarem o assunto, o tema, o que procuram; aguçando-lhes a curiosidade, o prazer de ler, de ver, o contato direto com o mouse, a posição diferente do alfabeto no teclado, a busca pelos livros na biblioteca, o manuseio de mapas, Atlas, globo terrestre, enciclopédias”.

Para desenvolver meu pie comecei sem o laboratório de informática na escola, então me adeqüei a isso e criei primeiro um “blog manual” onde os alunos deveriam fazer registros diários das nossas aulas, num caderno específico. Esse registro deveria conter uma ilustração da atividade que mais gostaram ao longo do dia e um registro escrito (este poderia ser feito pelos pais ou quem os auxiliasse no tema de casa, até que tivessem a autonomia necessária para a escrita autônoma). Essa idéia foi aproveitada da colega Tamires, apresentada no workshop do terceiro semestre.

Então, em abril começamos nosso projeto de pesquisa na biblioteca de fato, projeto esse intitulado “Projeto de Pesquisa”. E que foi registrado nesse endereço: http://stelabixo.pbwiki.com/PESQUISA+DIETSCHI?lo=48852325.

Revendo meu plano individual de estudos percebi o quanto foram importantes esses objetivos que tracei. Numa primeira leitura aparentam serem mesmo muito simples. E são. Mas, embora tão simples, foram de uma importância tal que pude fazer com que se tornassem imprescindíveis para o desenvolvimento do meu projeto com os alunos.

Refletindo, retomando, relendo as escritas que fizemos juntos, as leituras que realizamos na roda de conversas da biblioteca, admirando as ilustrações, os livros que confeccionamos, relembrando todos esses momentos, e que não foram poucos, pois utilizamos mais de cem horas de trabalho conjunto, fiquei muito feliz de ver o quanto deu certo esse primeiro trabalho voltado à pesquisa para os meus alunos, mas que para mim foi muito mais gratificante: “pude vivenciar muitos momentos encantados juntamente com meus alunos, desde o manusear o mouse, olhar a tela do monitor, pegar, tocar no computador, buscar uma imagem e inserir no registro, ouvir e discutir as informações advindas da máquina, registrar as informações nas ilustrações, “ver e tocar a pesquisa” colocada na parede no papel pardo...” Fiquei mais feliz ainda ao poder registrar esses momentos aqui.

Para finalizar, gostaria de informar que esse foi o primeiro projeto de pesquisa científica mais elaborado que já desenvolvi com meus alunos, mas que é só o primeiro e já estou colocando em pauta novo projeto para o ano de 2009.

Meu plano individual de estudos teve algumas falhas relativas aos objetivos pessoais de estudos, pois como relatei no Portfólio de Aprendizagens do semestre passado, não consegui atingir completamente todos os objetivos traçados, mas o resultado em sala de aula foi excelente, não deixando nada a desejar nesse ano de 2008.

“Tenhamos em mente que educar é abrir caminhos, ultrapassar fronteiras, desbravar trilhas rumo aos novos horizontes. Educar é uma via de mão dupla: tanto ensinamos quanto aprendemos. Tanto doamos como recebemos. Essa é a magia essencial que concede ao homem a sabedoria e a capacidade de superar-se a cada manhã”. Gabriel Chalita, Secretário de Educação de São Paulo (2008).

Stela Maris da Rosa Dias

sábado, 6 de dezembro de 2008

Projeto Político Pedagógico X Regimento Escolar

A DEMOCRACIA É UM PROCESSO EM PERMANENTE CONSTRUÇÃO E APRENDIZAGEM,
EXIGINDO UMA VIGILÂNCIA CONSTANTE.
O REGIMENTO ESCOLAR CUMPRE O PAPEL DE TRANSPARÊNCIA
DA ESCOLA E É EMANADO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.
O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO DO PPP E DO REGIMENTO ESCOLAR
DEVE SER UM MOVIMENTO DE PARTICIPAÇÃO AMPLA
DE TODA A COMUNIDADE ESCOLAR PARA PENSAR
PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DA ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA.

A CONCEPÇÃO DE ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO
RELATIVAMENTE AUTÔNOMA E RESPONSÁVEL
PELA CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO EDUCATIVO
VEIO A ACONTECER SOMENTE A PARTIR DA CONSITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.


PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

1. É O INSTRUMENTO QUE REFFLETE O DESEJO TEÓRICO,
ORIENTADOR DAS PRÁTICAS ESCOLARES.

2. É A CONSTRUÇÃO COLETIVA PARA CONCRETIZAÇÃO DA AUTONOMIA DA ESCOLA E DOS PROFESSORES EXPRESSANDO SUAS
CONVICÇÕES PEDAGÓGICAS.


O PPP DEFINE O REFERENCIAL DA ESCOLA DESEJADA:
1. O PAPEL DOS DIFERENTES SEGMENTOS

2.CONHECIMENTO
3. CURRÍCULO
4. AVALIAÇÃO
5. OUTROS ASPECTOS IMPORTANTES

A FORMULAÇÃO DO PPP REPRESENTA:

1. UM ESPAÇO PARA A CONSTRUÇÃO COLETIVA DE UMA ESCOLA PÚBLICA DEMOCRÁTICA
2. É O REFLEXO DA ESCOLA DESEJADA


O REGIMENTO ESCOLAR


1. É A TRADUÇÃO DESSE PROJETO EM NORMAS
LEVANDO EM CONTA AS ESPECIFICIDADES
DE CADA ESCOLA.
2. É A REGULAMENTAÇÃO EM NORMAS ESPECÍFICAS DOS CAMINHOS A SEREM SEGUIDOS
3. É O MODO COMO A ESCOLA SE ORGANIZARÁ PARA PÔR EM PRÁTICA ESSAS OPÇÕES TEÓRICAS
4. O REGIMENTO ESCOLAR, QUE DO PPP SE ORIGINA, TAMBÉM SERÁ ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO COLETIVA
5. É A OPERACIONALIZAÇÃO DAQUILO QUE ACREDITAMOS QUE PODEMOS CONSTRUIR



“A ESCOLA SÓ SERÁ MUDADA COM UM TRABALHO PACIENTE,
DIFÍCIL E HONESTO.
PARA CONSTRUIR UMA ESCOLA DEMOCRÁTICA,
PARA UM MUNDO MAIS JUSTO E MAIS SOLIDÁRIO,
É PRECISO ENFRENTAMENTOS.”
(Bernard Charlot)

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

GESTÃO DEMOCRÁTICA DA EDUCAÇÃO

Assisti a parte 1 do vídeo Gestão Democrática – Teoria e prática.
Nas falas dos convidados ali, professora Isabel Pedroso, professora Lisete Gomes e o professor Jorge Najjar entende-se claramente que a gestão democrática é um processo importantíssimo de construção coletiva. A construção da gestão democrática na escola passa a ser a representação de vários atores, contribuindo e ocupando espaços para um melhor desempenho das práticas pedagógicas, permitindo com isso a luta por uma escola melhor, de mais qualidade. A participação efetiva desse atores permite um processo final mais rico, mais amplo de possibilidades de se construir uma escola melhor gestada e melhor vivida. Essa democratização escolar é um desafio grande a ser vencido, pois envolve muitas pessoas, muitas idéias, pensamentos diferentes. Que necessitam chegar a um acordo: o que é melhor para essa instituição? O que pensam e o que querem a comunidade do entorno, os alunos, os profissionais que ali trabalham? os administradores que a gerem? A prática pedagógica está sendo desafiada a permitir uma “intromissão” (aqui como sinônimo de participação coletiva efetiva) da parte de todos os que nela vivem. É necessário que todos nós, sujeitos envolvidos nessa construção, participemos desse caminhar, debatendo, discutindo, garantindo nosso direito de discordar e apontar soluções em prol da coletividade, aceitando e refazendo nossa atuação frente aos alunos e aos novos desafios que nos rodeiam. Ampliar a democracia é um exercício de aprimoração, que nos permitirá aperfeiçoar essa caminhada, conforme a professora Isabel destacou no vídeo.
Conforme o vídeo ia passando, fui me lembrando que eu mesma participei em 99 e em 2000 da construção do PPP de duas escolas municipais em que trabalhei. As reuniões se davam com muitos participantes, havia discussões acaloradas. Todos se envolviam e juntos chegamos à conclusão do melhor passo, da melhor forma de se alcançar uma educação melhor, uma prática pedagógica mais efetiva. Todas essas reuniões eram possibilitadas em horários que todos participavam. P.s. Aqui nas escolas municipais os professores ainda são cargos políticos indicados pelos prefeitos. Inclusive hoje trabalho numa escola municipal de educação infantil que nos possibilita sempre a discussão coletiva quando temos “acertos, arestas” a aparar. Paramos todos os segmentos, chamamos os pais, por turmas, e discutimos por uma melhor solução.
Em 2003 fui nomeada professora no Estado, entrei numa escola com diretor eleito pela comunidade, com PPP e regimento escolar. Mas, me parece até hoje que essa construção democrática não se mostra tão democrática assim. Os professores que ali atuam não se encontram nunca para nenhum acréscimo, nenhuma mudança, não acontece nenhum debate real do que está sendo feito, da prática pedagógica de consenso, por uma melhor qualidade da educação ofertada. Os encontros que se dão ainda são os conselhos de classes. Ainda não participei de uma reunião coletiva em que todos os segmentos da escola estejam presentes, que opinem, que ofereçam soluções. Tudo sempre fica na crítica, só pela crítica mesmo, nenhum apontamento de discussão que possibilite uma coesão de idéias para melhoria pedagógica. A maioria dos professores só se encontra ali no seu horário de trabalho, dá a sua aula e vai para outra (s) escola. Incluindo a mim, que trabalho em duas...

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

PROJETO DE PESQUISA NA DIETSCHI



Esse projeto de pesquisa fez parte do meu planejamento escolar do ano letivo de 2008, e foi desenvolvido com meus alunos do 1º e 2º anos da Dietschi.

Fez parte também do meu PIE, no eixo IV, conforme registrei no meu objetivo do curso: “quero levar as tecnologias que estou aprendendo a utilizar (e que foi através do pead que tomei conhecimento) pra minha sala de aula, permitindo aos meus pequenos um contato mais direto com as ferramentas oferecidas, podendo utilizar o computador como uma forma a mais para motivá-los em busca de suas aprendizagens diárias.”

Dei início a esse projeto com o objetivo de “incentivar meus alunos à pesquisa, levando-os a utilizar a biblioteca e o seu acervo como lugar de busca de conhecimento, bem como possibilitar-lhes uma noção das tecnologias de informática, com o registro no blog (caderno virtual), para poderem se utilizar dessas ferramentas tecnológicas em seu favor nos anos escolares vindouros”.

Iniciamos em abril e concluímos agora em novembro.

A culminância deu-se na Feira de Conhecimentos da Dietschi, na data de 12 de novembro.

Apresentamos o produto final das pesquisas realizadas aos pais e comunidade escolar: exposição de um livro artesanal, individual de cada aluno, e sua respectiva pesquisa, confeccionados após cada socialização da pesquisa.

Ao longo de todo esse trabalho, empenhamos cerca de 100 horas efetivas, distribuídas durante o ano letivo, nas aulas de terça feira (dia em que a pesquisa individual se realizava) e na quarta feira (quando se dava a socialização ao grande grupo).

Aqui está o desenvolvimento do projeto.

Nossos registros da pesquisa e socialização encontram-se aqui .

O registro dos alunos estão nesse endereço .


sexta-feira, 31 de outubro de 2008

FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO



A temática de estudos do financiamento da educação no Brasil, desse quarto módulo de estudos, abordou muitas questões um tanto difíceis para a nossa compreensão imediata, inicialmente. Porém, ao longo da leitura do texto “Noções Gerais Sobre o Financiamento da Educação no Brasil” de José Marcelino de Rezende Pinto e Theresa Adrião, percebe-se que com mais atenção pode-se ter uma idéia bem geral de como se dá esse financiamento em nosso país.


Conforme apontado na história do financiamento da educação no Brasil, através da leitura do referido texto, Pinto divide esse financiamento em três fases distintas. A primeira, de 1549 a 1759 delegava aos Jesuítas exclusividade do magistério público no país; a segunda fase inicia com a expulsão jesuítica e culmina com o fim da República Velha, apontando a busca de fontes autônomas para o financiamento ou previsão de dotações orçamentárias para o ensino. A terceira e última fase, inicia com a Constituição Federal de 1934 e permanece até os dias de hoje, tendo como principal mecanismo de financiamento para o ensino público a vinculação de percentual mínimo de recursos tributários.


Nesse período que atravessa toda a história do país na área educacional, tivemos várias questões que apontam tanto avanços como retrocessos, na busca e garantia da tão pretendida qualidade da educação ofertada. A história do financiamento educacional se passa através dos anos com o poder público procurando meios de manter a educação ofertada e a sociedade civil exigindo a tão perseguida gratuidade e qualidade na educação.


Com todo esse anseio, a garantia da educação de qualidade vem sendo palmilhada, batalhada e conquistada através dos tempos. A Constituição Federal de 1824 já determinava instrução primária e gratuita a todos os cidadãos. Com a reivindicação da oferta da escola pública feita pela sociedade civil, possibilitada pelas mudanças do modo de produção escravocrata nos centros urbanos, a revolução de 1930 também se faz presente nessa luta: a Constituição de 1934 vincula percentual mínimo da receita de impostos para a educação, priorizando-a. Inova também nesse sentido no seu artigo 139 obrigando as empresas a manterem ensino primário gratuito para os trabalhadores e seus filhos. Passamos por um Golpe Militar em 64, período extremamente conturbado em todos os sentidos, para a democracia do país, em especial na área da educação que suprimiu a vinculação constitucional de recursos para a educação, diminuindo investimentos governamentais para essa área. Chegamos então a Emenda Constitucional 14, de 1983, a Emenda Calmon, que estabeleceu o financiamento da educação pública para as esferas de governo, um percentual mínimo de 13 % da arrecadação da receita de impostos para a União e 25 % para estados e municípios.


Atualmente estamos vivenciando um novo perfil de financiamento da educação pública brasileira: a Constituição Federal de 1988 manteve a redação da Emenda 14, aumentando o percentual mínimo de 18 % da receita dos impostos para a União, através do artigo 69 da LDBEN 9394/1996. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei 9394/96, permitiu também a inclusão da educação infantil nos gastos do MDE, embora caracterizando um procedimento inconstitucional. Foi criado o FUNDEF, Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental – regulamentado pela Lei 9424/97 e pelo Decreto 2264/97, fundo com duração de dez anos, a título de combate ao analfabetismo. Através da LDBEN foi garantido, assegurado, recursos para a educação por meio de três medidas transparentes: 1) correção trimestral da diferença entre receita e despesa prevista e realizada; 2) repasse dos valores correspondentes à parcela vinculada dos impostos destinados ao município diretamente pelo órgão gestor da educação, preestabelecido em prazos e 3) correção monetária em caso de atraso desses recursos, responsabilizando civil e criminalmente as autoridades competentes. O salário educação, criado em 1964 pela lei 4440/64. Implantação do Fundo de Manutenção e desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização do Magistério – FUNDEB, que foi aprovado em 26/01/2006, (em substituição ao FUNDEB, com prazo de expiração para 31/12/2006), também criado como fundo provisório, com duração de 14 anos.


Além dos impostos e do salário educação, a LDBEN 9394/96 em seu artigo 68, permite destinar recursos originários da receita de outras contribuições sociais, incentivos fiscais ou outras transferências, destinados á educação.


Diante dessa explanação, chegamos ao financiamento da educação municipal, objeto específico da atividade proposta nesse módulo 4.


Em pesquisa realizada na Secretaria Municipal de Educação do nosso município, confirmei que as fontes de recursos para o financiamento da educação municipal aqui em Arroio do Sal, na sua rede de ensino são: aplicação de 25% da arrecadação dos impostos na educação, mais os recursos oriundos do FUNDEB, MDE, Convênios estadual e federal de transporte escolar e recebe repasses da merenda escolar através dos programas PNAE/PNAC/PNAP.
Nosso município oferta matrícula para mais ou menos 960 alunos atendidos nas quatro escolas municipais existentes: uma de educação infantil e três de ensino fundamental. Transporta uma média de 600 alunos diariamente, num raio de 40 quilômetros, dentro do município, em ônibus velhos e sem nenhuma estrutura nas vias de transporte que ofereçam um deslocamento mais seguro e aprazível aos alunos. Os professores que compõem a rede municipal são, na sua maioria, concursados e capacitados em nível superior. Há profissionais especialistas em toda a rede municipal como: psicólogos, orientadores educacionais, supervisores e nutricionista escolar. É ofertado no currículo do ensino fundamental, em todos os anos, aula de Língua Inglesa e Educação Física e também Língua Espanhola para os anos finais. Alunos com necessidades especiais são transportados diariamente para atendimento na APAE - Torres, onde o município disponibiliza transporte gratuito, dois professores e um monitor em contrapartida pelo serviço prestado. Além desses, é oferecido também monitores em todas as escolas municipais, sendo numa média de dois para cada escola. As escolas são dotadas de secretários, merendeiras e serventes também concursados e são oferecidos cursos de capacitação anualmente a todos os profissionais envolvidos. As quatro escolas existentes serão ampliadas para seis, visto que estão em construção duas novas: uma de educação infantil e outra de ensino fundamental.


Esse aparato educacional oferecido em nosso município é acompanhado pelo Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, que conta com oito membros titulares e respectivos suplentes. Os conselheiros são escolhidos através de indicação de entidades, por livre escolha do Executivo Municipal, ou através de eleição.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Mapa Conceitual PA



Nosso segundo mapa conceitual do PA


"Histórias de Arroio do Sal, Terra de Areia e


Três Forquilhas que as fotografias nos contam"


Estamos colhendo mais fotografias, vendo e revendo lugares, pessoas, momentos, tempo passado... comparando com a atualidade: o que é esse local hoje?
Está sendo um momento bem gostoso para mim que vivo aqui, e vi esses locais se transformando... alguns aos poucos, lentamente; outros mais rapidamente...
Enfim rever a história.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

FOTOGRAFIA - PA

Pois então nos juntamos novamente e retomamos nosso projeto de aprendizagem.
Mudamos uma palavrinha no projeto:
"Histórias de Arroio do Sal, Terra de Areia e Três Forquilhas que as fotografias nos mostram". (Substituímos o não pelo nos!)
E vamos nos dedicando a "olhar" nossos achados!

As fotos que já colhi trouxeram:
muitas lembranças...
nos mostraram muitas histórias...
revivemos um tempo passado...
nem por isso muito distante em anos...
mas, na época...
na moda...
no espaço...
na transformação...
na mudança...
enfim,
no progresso!

"Novo olhar" na nossa caminhada.
E nos empolgamos novamente.

Psicologia

APRENDIZAGEM NA VIDA ADULTA

Crescer implica em viver.
Para viver necessitamos e passamos por várias fases, etapas distintas nas nossas vidas. E a cada etapa vivida adquirimos aprendizados. Esse aprendizado não acontece estático, passada a fase aprendeu-se e pronto, está acabado. Na interação com o outro, através das nossas vivências, trocando com outros sujeitos, acrescentamos aprendizagens em todos os momentos das nossas vidas. Essas aprendizagens se dão em tempos próprios a cada indivíduo, embora as fases sejam distintas e tenham idades aproximadas, cada um os vive de acordo como se deu a evolução do seu próprio crescimento.
Para acontecerem às aprendizagens necessárias ao meu crescimento individual, intelectual, é necessário que eu mesma as vivencie, trocando e interagindo com os outros indivíduos que formam a minha rede de vivência e convivência. As etapas de aprendizagem destacadas por Piaget acontecem não somente com as crianças. Na medida em que eu, aluna do Pead, vou avançando nos meus estudos, vou também acomodando os conhecimentos necessários para alcançar a próxima etapa. E assim sucessivamente, a cada semestre vivido, me permito ir em busca de outras aprendizagens, assimilando conhecimento, agregando ao meu saber anterior, construindo minhas novas aprendizagens. Assim, como com os pequenos, a relação professor-aluno interfere mais visivelmente no meu aprendizado sendo adulta. Pois aqui, nesse tempo de estudante adulta necessito tanto mais “contato afetivo” com os mestres tanto quanto criança.



sábado, 11 de outubro de 2008

Eleições Municipais

Então tivemos uma grande "festa democrática" em nossos municípios, no último dia 05/10.
Escolhemos nossos governantes e legisladores para os próximos quatro anos!
E cada um de nós, particularmente, ou não, optou por votar naquelas pessoas em que mais acreditamos, pessoas essas que desejamos, façam um bom governo da nossa municipalidade, em prol da democracia.
Com certeza votei no melhor candidato aqui em Arroio do Sal.
Do meu ponto de vista, pois muitos eleitores divergirão da minha escolha.
Vivemos em um país livre e democrático, onde todos e cada um de nós pode votar em que quiser.
Enfim, vivenciamos em nossa casa, nas nossas escolas e na cidade, por um período de 90 dias mais ou menos, de muita "luta" partidária, disputas acirradas, discursos vazios, promessas demagogas... Também tivemos oportunidade de ouvir boas falas, bons presságios, vontade de acertar!
Enfim, vivemos um ano eleitoral que sempre deixa para alguns muitas alegrias, e traz também muitas esperanças junto com a vitória do pleito.
Para outros, vem a amargura da derrota, da perda do poder!
Mas, a vida continua.
Todos se organizam.
Um, o eleito, para governar o Município.
O outro, derrotado, para se fortalecer na próxima eleição.
É o ciclo eletivo!!
Aproveitando esse momento "tão explosivo", marcante, vivido por mim e meus pequenos, fizemos um trabalho bem legal na educação infantil, com meus tchutchucos de 4 anos, e com meus grandões do 1º e 2º ano, de 6 e 7 anos.
Foi uma atividade bem proveitosa, que deixará marcas em meus aluninhos por um bom tempo de suas vidas.
Na turminha da educação infantil, da escola Bem-Me-Quer, tivemos o dia de sexta-feira, 03/10 cheio de emoções. Veja aqui como foi essa "festa democrática"!

Na turma dos grandões da Dietschi, tivemos os dias 01/02/03/10 de muita agitação política!
Veja aqui como foi essa festa!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Aula Presencial


A interdisciplina de Organização e Gestão da Educação nos proporcionou
uma aula presencial no dia 01/10 excelente.
O professor Helvécio nos brindou com
esclarecimentos muito pertinentes a cerca
da gestão e organização do ensino brasileiro.
E não ficou só na questão educacional. Nos deu um "banho" de sociologia,
antropologia,
política, ética,...
Foi um aula de muito proveito!
Lamento não ter tanto tempo disponível na minha "nada mole vida estudantil"
para poder me debruçar nos tantos materiais disponíveis da interdisicplina, me aprofundando nos assuntos ali tratados.
Enfim, há tempo para tudo.
"Tempo para plantar e tempo para colher".
O professor Helvécio plantou a sementinha do
"desejo, da curiosidade, da vontade de ir mais além"...
Daqui a pouco, quem sabe, eu possa me dedicar mais a essas leituras...

domingo, 21 de setembro de 2008

Projeto de Aprendizagem - Aposentadoria

A aula presencial de Psicologia da Vida Adulta, no dia 18 de setembro, nos propôs um
Projeto de Aprendizagem
a partir dos questionamentos que fomos fazendo e anotados no wiki da interdisciplina.
Nos juntamos Mara Braum, Maria do Carmo e eu para desenvolvermos essa proposta a partir da pergunta:
"O que fazer com a aposentadoria que chega?"

Como se dá esse processo?
Todas as pessoas sentem o mesmo?
É tranquilo?
Traz medo?
O que nos aguarda nesse tempo que virá?
O que fazer do nosso tempo aqui nesse novo tempo?
Já começamos nossas pesquisas.
Idéias fervilharam em nossa viagem de volta...
Viajamos no assunto e nos pegamos envolvidíssimas com o tema!
Na mesma noite já pesquisei alguns sites e enviei pra Mara ir organizando... Maria fez o mesmo e estamos nos movimentando!

sábado, 20 de setembro de 2008

Velhas Fotografias... Novo Olhar


“Histórias de Arroio do Sal, Terra de Areia e Três Forquilhas que as fotografias não contam”

Esse é o nosso projeto de aprendizagem (PA), desenvolvido nas interdisciplinas de Projeto em Ação e Seminário Integrador V, nesse semestre.
Pensamos em desenvolver esse trabalho por simples curiosidade. Agora já estamos muito interessadas, até porque, ao darmos início a ele começamos a falar das nossas fotografias, das histórias que fomos lembrando, e do que ouvíamos alguém falar sobre algumas delas. E nos empolgamos bastante.


Já subimos ao sótão....
Começamos a remexer em nossos baús...
Abrimos nossos “velhos álbuns”...
E estamos nos encantando com nossos guardados!


Já intimamos nossos parentes e velhos conhecidos a nos trazerem suas fotos, nos contarem suas histórias, e nos emprestarem suas fotografias.



Para iniciar nosso PA, começamos a nos movimentar virtualmente.
Nos encontramos duas vezes, nas aulas presenciais, e mais uma aqui em Arroio do Sal, (eu Mara e Maria do Carmo), e temos mantido contato via Rooda, MSN e mail, com a Terezinha.
Todas nós estamos pesquisando, procurando fotografias, pessoas mais velhas, acervos fotográficos.
Já colhi algumas com minha avó, minha amiga Selma, e vou ainda pegar outras no Jornal de Arroio do Sal, além de ir na Prefeitura Municipal.


Já começamos nossas pesquisas sobre a evolução da fotografia desde os primórdios da civilização, onde um simples “retrato” era a forma de registro, até a atualidade, onde podemos nos permitir tantos “ajustes”, acertos, “ajeitadinhas”, correções necessárias, e até montagens, juntando pessoas não presentes ao evento, no momento, com outras em local e cenário diferentes, distantes...com nossas potentes, poderosas e atuais câmeras digitais.

Aqui, me veio um pensamento: pois esta atualidade de "forjar" uma cena com pessoas não presentes, em cenários também não reais, parecidíssimo com uma das situações que minha mãe conta, de quando um casamento acontecia pelas redondezas e era fotografado alguns meses depois, com a vinda do fotógrafo. Algumas vezes acontecia de a noiva estar grávida, pois o casamento já estava consumado a meses!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Visita portfólio



Visitei o portfólio da minha amiga Carem.
Pois então lendo tuas reflexões e afirmações categóricas sobre tuas "capacidades"
escritoras me peguei aqui, te contando minhas dificuldades, contrárias às tuas: não sei sintetizar minha fala/escrita! Escrevo, escrevo, escrevo, falo, falo, falo...
até perco o tempo estipulado pra apresentação do workshop!!!
Sempre.
Também quiz ser poeta,
tecelã e
professora.

E continuo querendo tudo isso.

Organização e Gestão da educação

Como tudo na nossa vida pessoal, precisamos de organização para dar conta da demanda das nossas responsabilidades e obrigações: afetivas, familiares, sociais, profissionais e financeiras, precisamos criar nossos "Sistemas de Organização Familiar". E este tem que ser compartilhado na atual conjuntura em que vivemos! Dividimos tarefas e funções. Suprimos todos os "limites" das nossas necessidades. Por vezes (atualmente muuitas!!!) tomamos medidas drásticas, principlamente no financeiro para darmos conta de tantas obrigações e necessidades. Isso tudo na nossa "esfera" pessoal.

Dar conta da manutenção da Educação no País (enorme feito o Brasil) demanda muito mais complexidade para se chegar a um bom termo de oferta e suprimento da demanda necessária, em tempos tão atuais e modernos em que vivemos.
Conforme as leituras propostas pela interdisciplina Organização e Gestão da Educação, " Federalismo e Descentralização, Responsabilidades das esferas de Governo para com a educação e Sistemas de Ensino",da Dra Nalú Farenzena, podemos ter uma ampla visão do cenário nacional em que se encontra nossa organização educacional ao longo de todos esses anos de educação formal que já vivemos e permanecemos em vigência.


Em seus textos f ica claro e explicita o Regime de compartilhamento em que está inserida a educação nacional brasileira, através das esferas Federal, estadual e municipal.

Conforme a doutora Nalú farenzena, temos um quadro geral de organização política do Brasil na história mais recente do país: "O Regime Militar de 64 vem como mecanismo de repressão política, controle de sistemas de segurança regionais, centralização fiscal e proliferação de agências federais nos estados, dando novo formato à federação, com menor autonomia dos estados "entes" da federação, frente á União. (Sallem Jr.96). A abertura política e a transição democrática dos anos 80, traz diferentes segmentos da sociedade clamando pela reconstrução do restabelecimento do federalismo como condição para a democratização do pais: descentralização fiscal (em 1983 e 1988), retorno das eleições diretas para governador, prefeitos das capitais e de áreas de segurança nacional. Mais a Constituição de 1988 que caracteriza-se pela não centralização do poder político, reconhecimento dos municípios como componentes da Federação, e o fortalecimento do poder dos estados e a descentralização fiscal, em especial dos municípios aponta para novas necessidades de organização da educação brasileira.

Aqui, então estados e municípios brasileiros, historicamente, assumem a oferta da educação básica, deixando que à União passe a tuar diretamente na educação escolar através da contribuição à manutenção e desenvolvimento do ensino e aos programas suplementares das redes estaduais e municipais de ensino, cfe ressaltado pela doutora Nalú farenzena.

A educação nacional brasileira exige então normatização para delimitar a responsabilidade das três esferas de governo, União, estados e municípios, que é feita através do órgãos competentes, com a participação dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Elaboração das diretrizes e bases da educação nacional e outras leis de interesse nacioanl cabem ao Congresso Nacional. Assembléias legislativas e Câmaras municipais de Vereadores podem então complementar a legislação nacional ou estadual. Aos poderes executivos de cada esfera cabe normatizar a educação da sua rede através de portarias, decretos, resoluções, etc, complementando a legislação federal.

Enfim, como salienta a doutora Nalú Farenza "A atuação dos governos em regime de colaboração na área da educação é um objetivo a ser perseguido, não bastando somente a legislação determinar atuação compartilhada entre as esferas e sistemas para que essa se concretize".

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

“Democracia é um estado de participação em que os cidadãos fazem parte,
têm parte e tomam parte na construção de uma
nova sociedade da qual se sentem parte”. (Bordenave)


A gestão escolar e da educação em geral, é tema central das políticas educacionais em todo o mundo, e abre o debate no Brasil a partir dos anos 70, com a luta da classe trabalhadora pelo direito dos seus filhos à escola pública, impondo reflexões importantes e necessárias às questões que envolvem a educação brasileira.
A gestão democrática da organização escolar inicia-se na década de 80, objetivando reforçar as relações escolares pela prática do compartilhamento das decisões sobre os assuntos da escola, democraticamente. Implicando com isso a participação ativa da comunidade escolar nas diversas dimensões que a permeiam. A gestão democrática é um processo em construção que envolve toda a organização da educação brasileira e que pretende estruturar um modelo de organização de educação emancipatória do sujeito, tendo como base a democracia participativa.
A gestão democrática da educação está associada ao estabelecimento de mecanismos institucionais e à organização de ações que desencadeiem processos de participação social: na formulação de políticas educacionais, determinação dos objetivos e fins da educação; planejamento, nas tomadas de decisão, na definição sobre recursos e necessidades de investimentos, nas deliberações e na avaliação. Sendo que nesse processo devem estar garantidos e mobilizados todos os diferentes atores envolvidos, no que se refere aos sistemas e nas unidades de ensino – escolas e universidades.
Para operacionalização da gestão democrática há um conjunto de instrumentos e medidas que configuram as possibilidades locais. Há instrumentos e instâncias formais para eleição de representantes de determinados segmentos da sociedade civil ou da comunidade escolar: os conselhos representativos; fóruns, plenárias e congressos (que também são mecanismos para a elaboração e deliberação das política educacionais); eleição de diretor de escolas; descentralização de recursos financeiros e projetos pedagógicos são elementos também importantes, assim como conselhos de classe, assembléias, comissões, avaliação institucional, etc.
Atuo em duas escolas, uma municipal, de educação infantil, a outra estadual, de ensino fundamental. A nível de Município não temos gestão democrática, pois tudo o que é deliberado, decidido, vem pronto. Todas as decisões são tomadas pelos nossos governantes, e sua equipe de gestores. Somos chamados sempre a “participar” de reuniões e dar sugestões, mas tudo a título de participação, estar ali naquele momento e só. Participação efetiva, como representatividade, autonomia de escolher e decidir e garantir essa escolha, não existe. Pois autonomia é coletivo, é comunidade escolar, e não somente um pequeno grupo de professores, sentado com a coordenadora pedagógica, a supervisora e a diretora ( que detém um cargo político partidário) para resolver tão somente nosso planejamento das aulas, das atividades coletivas que faremos entre as turmas, e até mesmo de um grupo de estudos organizados pela orientadora educacional. Até fizemos um projeto político pedagógico bem bonito! Mas, penso, muito além da nossa realidade imediata, das nossa necessidades prementes: encontrar soluções para que nossos alunos e a instituição cresçam juntos, possibilitando a garantia de nosso aluno permanecer na escola, completar a escolaridade mínima exigida e ir além, garantindo seus direitos básicos de construir e lutar por uma sociedade melhor e mais digna de se viver; podendo construir suas relações em condições justas e igualitárias com seus pares. Somente isso, não transforma nossa educação municipal em palco de uma sociedade construtora de sujeitos participativos, que lutam em busca de uma educação transformadora, uma escola de qualidade e querem acesso à ela para seus filhos e para todos. Na rede estadual temos eleição de diretor, que acaba sendo um mero administrador da escola: preocupadíssimo em como arrecadar fundos para manutenção do espaço físico da escola, em dar conta da “contabilidade – burocrática” ( aqui leia-se: papelada da secretaria) e manter o funcionamento da escola dentro da “normalidade” diária de uma empresa qualquer. Temos Conselho escolar, que atua como “solucionador” de aluno-problema-indisciplinado. O ppp dessa escola já havia sido feito quando entrei lá, a mais ou menos cinco anos atrás. De lá para cá, refizemos nossos planos de estudo das séries. Então, nesse ano de 2008 tivemos enturmação das turmas dos anos iniciais a mando da nossa Governadora. Juntamos duas turmas e trabalhamos um pouco mais, com muito menos recursos, sem nenhum material de apoio, sem nenhuma assistência pedagógica, numa sala de aulas arcaica, sucateada, e tendo que dar conta de resolver todas as nossas mazelas, sem que tivéssemos oportunidade de conquistar pais e alunos. Tudo isso gerou uma série de desconfortos e ainda mais descrença na educação oferecida, fazendo com que perdêssemos alguns alunos, dos bem poucos que já tínhamos.
Enfim, como nos diz as autoras Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce, “pensar a gestão democrática da educação é refletir sobre idéias que fazem parte de um conjunto de elementos, implicados entre si...”

terça-feira, 9 de setembro de 2008

TEMPO 1

Comecei minhas visitas aos colegas, em seus portfólios...
Visitei a Simone Mattos, pessoa que conheci ao final do 3º semestre, e aprendi a respeitar.
Deixei esse recado acerca do nosso "tempo":
Oi minha querida amiga Simone Mattos.Visitando novamente teu portfólio, gostaria de comentar tua fala sobre o tempo e sua organização. Pois é nova caminhada, novos tempos para nossas atividades escolares, discentes. E tudo isso nos demanda muito tempo, portanto, organizá-lo, eleger prioridades, pensar em esticar ou diminuir aqui e ali. É tanta atividade que temos de nos desdobrar, que muitas vezes "empurrar com a barriga" não é só acomodação, não!!! Em algum tempo, tomara que seja por pouco tempo, é única solução que encontramos, pois há prioridades que se apresentam sem estarem agendadas... Beijos

sábado, 6 de setembro de 2008

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA-EIXO V 2008/2

A partir da leitura do texto “Introdução à Psicologia Da Vida Adulta”, das Dras Tânia Beatriz Inasko Marques e Luciane Magalhães Corte Real e da professora Jaqueline dos Santos Piccetti, e também da oferta do material de apoio: a apresentação do ppt “Desenvolvimento segundo Erikson” e também o texto “As oito idades do homem segundo Erikson”, de David Elkind,
entendi com essas leituras que em diferentes épocas os seres humanos apresentam características diferentes, e que as etapas vividas são marcadas por conflitos próprios, necessários. As passagens por essas etapas trazem perdas e ganhos ao indivíduo, sendo que em algumas pessoas predominam sentimentos de perda e em outras há predominância pelos sentimentos de ganho. A cada etapa vivida, a passagem para a próxima etapa significa expectativas diferentes com relação à sua própria vida. Sendo assim, pode-se dizer que cada indivíduo lida com essas etapas e passagens a sua própria maneira, e dependendo de como essas vivências forem resolvidas, essas etapas também vão sendo ultrapassadas.
Por exemplo, espera-se do adolescente que ele demonstre sua rebeldia, desafiando pais, professores, perigos...Chamando atenção para si e para seus problemas. Não se espera o contrário, retraimento, demonstração de apatia ou desinteresse total pelas mudanças físicas, sexuais , psicológicas e afetivas que estão ocorrendo consigo.
Do mesmo modo, espera-se que resolva seus conflitos e torne-se um adulto responsável, íntegro. Que forme família, sustente-se, tenha sua casa e sua independência. E que passe adiante a seus filhos, esse legado de luta, de integridade e confiança.
O indivíduo então pode viver feliz e realizado, aproveitando cada uma delas e vivendo-as em seu tempo, ou, se não foram bem vividas, bem resolvidas, pode tornar-se infeliz, e mesmo assim, precisando ajustar-se aos acontecimentos e vivências sociais e individuais, mesmo que com isso possa apresentar comportamentos nem sempre bem aceitos ou bem vistos. Talvez nem mesmo supere, ao longo de toda a sua vida, essas etapas, passagens, e ajustes necessários para realizar-se pessoal, profissional e afetivamente. Onde posso então concluir que será um adulto “desajustado ou desequilibrado” frente à sociedade.

Concluindo, então: cabe a nós professores dos anos iniciais estimularmos nossos alunos a “indústria – produção individual” (fase 4 segundo Erikson) ,dentro da construção coletiva de aprendizagem com confiança, permitindo aumentar-lhes a auto-estima, possibilitando assim a autonomia ao nosso aluno para a construção das suas aprendizagens.
Podemos ter um adulto bem resolvido em sua produção, nas suas construções pós-escola, comportando-se socialmente com naturalidade, sensibilidade e responsabilidade, confiante de que suas vivências lhe permitirão uma melhor forma de resolver seus problemas, vivendo sua vida com mais prazer, satisfação e alegria.



domingo, 10 de agosto de 2008

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO

"Todos nós temos e teremos sempre muitas atividades,
inúmeras coisas para ver, analisar, resolver e tomar conta.
Por isso, organizar o tempo é fundamental!"
Lya Luft


Pois falar de tempo não é fácil.
Normalmente não há muito tempo para refletirmos nossa caminhada.
Nem pessoal nem profissional.
Sempre temos muitas coisas a fazer, e acabamos fazendo todas essas coisas sem muito pensar, sem muita reflexão.
Mas dá para olhar para trás e ver tudo o que já construímos, tudo o que já trilhamos.
Podemos rever esse caminhar e mesmo que seja pouco o tempo, dá pra tentarmos ir nos adequando aos novos tempos que temos a vencer.

No semestre passado trouxe às minhas reflexões o conto "A moça tecelã", de Marina Colasanti.
E continuo com essa reflexão nesse quinto semestre do Pead, e também nos meus onze anos de educadora,

"posso tecer a minha prática diariamente como educadora e também posso tecer a minha aprendizagem enquanto aluna:
fazer, tecer, construir".

Mas com todo o direito, e por vezes com o dever de:
recomeçar, reconstruir, refazer meu trabalho e minhas compreensões...
enfim,
...continuar tecendo práticas melhores, criações, possibilidades, novas construções, enaquanto pessoa, aluna, estudante e também enquanto professora, educadora, formadora de alunos!


Meu tempo está aqui, clique e veja.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Reciclagem

Então visitei a nossa querida colega Vanícia.
Comentei sua última postagem:
"Oi Vanícia, para nós educadores é vital essa reciclagem,
pois nos permite refletir nossa prática de ensino.
Tomara possamos ter sempre algum lugar como esse aqui,
onde possamos "beber da fonte de novos conhecimentos, novas buscas, novos olhares..."
Enfim, que pratiquemos mais essa reciclagem como busca do novo!"

domingo, 13 de julho de 2008

Reflexão do Workshop 2008/1

Tecendo minhas aprendizagens
O worshop das aprendizagens desse quarto semestre me pareceu bem mais equilibrado que no terceiro , no sentido de que todas nós estávamos bem mais à vontade e nossa fala ficou “mais parecida”. Fala essa que senti bem mais “verdadeira”, “mais vivida e experimentada” por todas nós. Embora seja visível a diferença entre quem está em sala de aulas e quem não está! O professor Marcelo já havia me deixado bem tranqüila com seus comentários a respeito do meu portfólio das aprendizagens, pois a primeira versão havia atendido os objetivos. A professora-tutora Márcia também já conhecia minha caminhada no decorrer desse semestre e a professora-tutora Danyela idem, pois ambas me acompanharam ao longo das atividades das interdisciplinas de Representação do Mundo pela Matemática, pelas Ciências Naturais e pelos Estudos Sociais. Esse contexto permitiu que eu ficasse bem mais tranqüila para apresentar minhas aprendizagens e pude realmente me fazer entender nessas colocações, pois essas pessoas que realizaram minha avaliação conheciam um pouco do meu trabalho como aluna e também o meu trabalho profissional em sala de aulas. Isso me deixou bem à vontade e então foi mais fácil falar dessas aprendizagens relacionando-as à minha prática, pois nesse semestre realmente senti acontecer à interdisciplinaridade em todas as interdisciplinas propostas pelo eixo 4. E pude constatar isso em todas as propostas de trabalho solicitadas, confirmando essa interdisciplinaridade nas minhas aulas, (pois esse é um dos pontos que contemplo em minha prática, ao longo de todos esses anos de trabalho), pois tudo o que desenvolvi com meus pequenos nesse primeiro semestre de 2008 puderam ser aproveitados nas atividades solicitadas nas interdisciplinas desse eixo. O nervosismo geral de todos os colegas que iam chegando, acabou por me contagiar. Eu estava um pouco ansiosa, mas os colegas pareciam que estavam à beira da morte mesmo! E isso “pegou” em mim. Aos poucos fui me acalmando, e quando chegou à vez da minha fala, já estava mais sossegada, salvo pelo “friozinho na barriga” e o “desatar da minha língua” que nesses momentos nervosos “fala mais do que a boca!” Então me sinto aí prejudicada, pois acabo usando mais tempo do que o exigido para apresentar meu trabalho. Fato esse que me fez concluir minhas colocações rapidamente, levando um merecido ”puxão de orelhas” do professor Marcelo. Ainda vou me trabalhar nesse sentido, para que nos próximos semestres eu possa realmente sintetizar toda a minha aprendizagem nesse tempo. E também me preparar melhor para o final do curso, pois nem sempre terei a oportunidade de ser avaliada por pessoas que me acompanham mais de perto. Gostaria de concluir aqui com a mesma fala que disse para a professora-tutora Márcia:
“Minha prática não mudou nesse semestre, pois sempre procurei oferecer muito de mim aos meus alunos, diariamente, mas esse semestre me permitiu muitas reflexões sobre a minha prática de educadora” e isso fez com que eu crescesse também nesse sentido.
P.S.Quero deixar uma proposta de horário para os próximos workshopies: poderíamos iniciar essa apresentação às 13.30h, visto que esse momento é bastante demorado, e acabamos chegando em casa muito tarde da noite. Nossos familiares já não nos têm o dia inteiro e ficam preocupados e torcendo por nós também à noite, esperando e esperando! Começando às 13.30 poderíamos fazer um intervalo às 17.30, bater um papo e relaxar por mais ou menos 40 minutos, voltaríamos então e concluiríamos até às 20.00 horas. Chegaremos em casa mais cedo e poderemos curtir nossa família nesse restante de noite: dar banho, colocá-los para dormir e contar histórias...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Refletindo com as colegas

Oi Débora, nesse semestre foi fato marcante a reflexão que nos possibilitaram os textos e as propostas de trabalho, não só o seminário integrador IV, mas todas as interdisciplinas.
De fato, “só buscamos respostas quando temos uma pergunta”. Isso ficou muito claro, bem evidente para todas nós.
E melhor ainda, nos permitiu o ato reflexivo da nossa prática e sua conseqüente reformulação. Como nos disse Rubem Alves “o professor tem que se aventurar junto com o aluno”, e somente essa interação, esse buscar juntos nos dá prazer de aprender, a nós e aos nossos pequenos.
Stela 11.07.08 às 07.31

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Aos Mestres com Carinho

Em visita a minha querida amiga Terezinha, encontrei uma postagem em que fala da ajuda de professores e tutores. E não poderia deixar de registrar isso aqui, pois também tenho alguns "gurus" me acompanhando ao longo de todo esse tempo de caminhada no Pead TC.
No primeiro semestre, totalmente leiga nas tics, desconhecia tudo de informática.
Só sabia datilografia.
Pouco adiantava.
Chorava todas as madrugadas na frente do pc, copiosamente.

Numa dessas madrugadas, entra minha querida tutora preferida - Roberta-no msn. A partir dali, me acompanhou durante todo o semestre, e me acompanha até hoje, orientando, ensinando, incentivando.
Nunca me deixou desistir, mesmo nos piores momentos!

Em seguida apareceu minha querida amiga professora Mara Níbia. Partimos para um grande debate, todas as madrugadas. Orientando, ensinando, questionando. Pessoa querida, me ajudou muito nesse primeiro semestre também.

Depois surge a querida professora Simone, da pscicologia. Outra ajuda mais que bem-vinda. (Mesmo que de médido, psicólogo e louco todos nós tenhamos um pouco!)

E eis que me aparece o querido tutor professor Antônio. Sua ajuda foi indispensável para eu dar conta desse último semestre.

Ainda conto com a ajuda da "sempre disponível em todos os momentos" professora Nádie, indispensável à minha vida acadêmica. Desde o primeiro semestre e até aqui também. Sempre me orientando com seus questionamentos, sua disponibilidade.

Também tive o prazer de conviver, mesmo que por pouco tempo com a tutora Alexandra, apelidada por mim e Mara Braum de "Anjinho", sempre ao nosso lado quando mais precisávamos.

Ainda nesse semestre tive mais uma bênção: a professora tutora Márcia, que muito contribuiu com seus comentários incentivadores em todos os trabalhos que visitou, e sempre disposta a "dar uma olhadinha" antes da postagem pra ver se estava boa a linha do pensamento.

Também tivemos o prazer de contar com o entusiasmo da nossa querida tutora Viviane, que muito nos entusiasmou na caminhada a partir do segundo semestre.

A todos vocês que souberam me amparar em todos os momentos que busquei auxílio, meu muito obrigada!

Stela em 09.07.08

Ainda pensando...1

Oi Tamires, em nossas escolas temos muitos tipos de professores, mesmo.
Não precisamos ir muito longe para encontrarmos “acomodados, desinteressados, insatisfeitos!” Mal-pagos alguns, mas outros tantos ganham por aquilo que fazem.
Alguns de nós procuramos fazer diferente, melhorar a qualidade da educação que
oferecem aos alunos, tentando fazer uma escola mais crítica, mais voltada ao interesse do aluno, mais curiosa, mais prazerosa.
Compartilhar saberes deveria ser a proposta, o objetivo de todos nós, educadores responsáveis e comprometidos com uma escola melhor.
Beijos

Stela 09.07.08 ás 20.18

Ainda pensando...

Visitando a Elizete Borges da Rocha

Oi Elizete, estive pensando sobre “as memórias da educação”
de tão ilustres pensadores que você anotou.
E isso me fez pensar mais um pouquinho hoje.
Aquilo que marcou educadores de renome como Rubem Alves,
provavelmente sejam as mesmas marcas que nós mesmas trazemos
como lembranças prazerosas da coisas que vivemos na escola e de professores
que fizeram parte do nosso passado escolar.
Bom isso de lembrar pessoas tão distantes, mas que nos deixaram “algo mais” na sua passagem... Lembro com carinho do professor Laertsan, de Português,
que me fez amar a gramática! E do professor Franscisco, de matemática,
que me ensinou a calcular P.As e P.Gs. Essas pessoas fizerem parte de
um tempo das nossas vidas.
Sabe, também penso muito essa mesma pergunta que fazes...
Por vezes penso: será que estou fazendo realmente a diferença para o meu aluno? ...
E dá muito pano pra tecer essas nossas lembranças!
Stela em 09.07.08 às 20.02

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Convite para visita

Essa visita que fiz a Rosi, foi um convite da professora Nádie.
Deixei esse recado:
"Que maravilha podermos refletir e encontrar palavras
tão acertadas para descrever o quanto construímos/aprendemos
nesse eixoIV. Nossa profissão nos permite esses acertos,
pois do contrário, talvez fizéssemos muito mal aos nossos
alunos quando erramos em algumas coisas!
É o desafio que nos move na busca de conhecer mais,
e óbvio que nosso aluno também será movido por esse desafio,
basta somente que possibilitemos essa descoberta.
Idéias estão ai para serem repensadas, refletidas,
consequentemente, reformuladas.
Parabéns pela tua postagem, me fez pensar muito para comentá-la."
Faltou esse acréscimo: "idéias estão aí para serem compartilhadas, degustadas, saboreadas".
Stela 07.07.08 às 07.27 da manhã

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Tempo de Visitas -3

Oi Loiva, concordo plenamente contigo.
As aulas de ciências foram muito boas no sentido de mostrar
uma nova postura diante do já conhecido,
nos permitindo repensar tudo que ouvimos,
que nos é dado como certo e garantido.
Quantos enganos repassamos aos nossos alunos, heim?!
Felizmente temos a oportunidade de sermos alertados sobre isso,
e podemos dizer aos nossos alunos para duvidarem também de tudo o que ouvem.
Beijos

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Tempo de Visitas 2

Dessa vez foi a Maria Cristina a visitada.

"Então, Cristina, quantas coisas fazemos e por vezes
deixamos de contar aos outros, coisas tão importantes
quanto essa postagem nos deixa "pensar".
Também faço muitas coisas bacanas, mas o que é mais importante
é o fato de podermos nos encantar com tudo isso.
A cada vez que um dos meus pequenos me olha com
aqueles olhinhos curiosos, chego a ver es estrelinhas saltando deles!
E não só penso, mas digo à minha orientadora da Diestchi: tomara eles consigam manter esse olhar curioso para o resto dos seus dias aqui na escola."
Tomara!


Visitei Terezinha
Oi Terezinha, também fiquei em dúvida quanto a dar conta de tantas coisas ao mesmo tempo, afinal somos mães, alunas e professoras, tudo ao mesmo tempo. E haja tempo pra tantas coisas! Cada uma exigindo cada vez mais da gente. Problemas temos aos montes, em determinados momentos pensamos em desistir mesmo. Mas...Estamos aqui novamente, final de semestre, correndo pra terminat tudo a contento.

Tempo de Visitas - 1

Visitei o blog da Edinara.
Oi Edinara, tudo bem contigo?
Achei bem interessante tua colocação sobre
"com o passar do tempo" deixamos de perguntar,
tenho a impressão que é porque alguns educadores pensam que já sabem tudo,
portanto questionamentos não são mais importantes de se fazerem!
Tomara nós não tenhamos essa certeza nunca.
Pois esse momento está me possibilitando algumas reflexões e constatações
rápidas através dessas visitas.
Gostei de fazer essas visitas, não fosse a nossa total falta de tempo, seria bem importante esse exercício ao longo do semestre, pois poderíamos realmente ver outros pensares, outras constatações, outras falas...
Poderíamos sair do nosso lugar comum que por vezes nos colocamos, e dialogarmos um pouquinho mais com outras pessoas, que não nós mesmas!

terça-feira, 1 de julho de 2008

Tempo de Visitas

Enfim, posso me dar ao luxo de sair por ai.
Visitando os blogs dos colegas.
Hoje visitei a Gizelda, pessoa muito querida e dedicada, de fácil leitura seus escritos.
Postei isso e quero deixar registrado:
Pois então minha amiga Gizelda.
Não é fácil darmos conta de tantos porquês diariamente...
Mas aprendemos também diariamente a conduzir essas indagações com mais parceria junto aos nossos alunos.
Até algúm tempo atrás os educadores sequer se preocupavam em perguntar,
imediatamente já respondiam tudo aos alunos, entregando-lhes tudo pronto, a começar pela famigerada folha mimeografada!
Hoje estamos no "tempo de construir cooperativamente", instigando nossos alunos que construam, criem e recriem todo o seu conhecer/aprender.
Que bom vivermos esse tempo!

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Jardins e Tapetes

Visitei minha amiga Carem, hoje.
E li sua postagem sobre o Rubem Alves.
Deixei esse recado lá:
Educação é plantar flores,
Tecer fios,
Entrelaçar aprendizagem...
Que bom visitá-la.
Saber dos jardins.
E dos jardineiros.
E poder contar de tapetes.
Plantar e tecer...
Vivemos essas muitas vidas juntas!
Que boa essa visitam, me deixou mais feliz.

sábado, 28 de junho de 2008

A moça Tecelã

Marina Colasanti nos brinda com esse conto maravilhoso.
Há alguns anos atrás, assisti uma contação de histórias, num dos
Fóruns de Educação, em Osório.
Pois a contadora então fez uma belíssima apresentação
ao contar "A moça tecelã".
Fiquei encantada com essa história.
Agora, ao terminar esse semestre, o quarto eixo,
pensei nessa história, como uma forma bonita de representar
meu trabalho de educadora:
"a possibilidade de tecer um recomeço, com a luz da manhã".
Aqui podemos transpor para a nossa prática em sala de aulas:
_ Podemos tecer nossa prática diariamente, junto com nossos alunos,
descobrindo cores apropriadas,
tons necessários,
fios mais fortes,
laços e entrelaçamentos de saber,
buscando acertar o sabor,
a cor,
a siginificação!
Caso esse tecer não dê certo,
não saia um bom tapete,
temos (demos) a oportunidade de refazer tudo
à luz da manhã.
Podemos destecer isso tudo
e tecer de novo.
Quantas vezes for preciso,
até que possamos dar conta do "nosso tapete".
Tecendo juntos,
meus alunos e eu e
eu e meus alunos
com certeza sairá um trabalho muito bonito!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Reflexão auto avaliação

Vivenciamos um histórico educacional muito conturbado em nosso país. Primeiro com uma educação elitizada, privilégio de poucos, depois em meio a uma ditadura que devastou desse meio pessoas tão importantes como Paulo Freire, tornando nossa escola “uma escola de cordeiros, escola do medo, sem voz e sem vez, tanto aos alunos como a nós educadores”. E, não bastasse tudo isso, ainda hoje vivendo uma educação tão desqualificada, em que nossos governantes pouco ou nada fazem para melhorar o nível do que ensinamos/aprendemos para e com os nossos alunos, em muitos casos até nos atrapalhando, pois que poderíamos fazer mais e melhor se nos fosse permitido isso.
Assistir ao filme proposto para essa atividade e a leitura dos textos (que finalmente pude fazer nesse semestre) foi algo muito prazeroso, gostoso e saboroso de ver, ouvir e ler.
A fala desses ícones da nossa educação hoje, vieram confirmar o quanto podemos realizar nesse espaço da escola, espaço esse que nos é dado sem nenhuma condição de trabalho: salas sucateadas, mesas e cadeiras nada atrativas, sem cor, sem vivacidade; quadro verde também sem muita vida; laboratórios nem pensar. Mas em meio a tanto descaso, ainda assim me considero uma educadora muito feliz! Posso levar meus alunos para o pátio, no entorno da escola, até podemos nos dar ao luxo de algumas viagenzinhas pelo município. Uso minha criatividade diariamente, desenvolvo vários projetos e trabalhos que me proporcionam essa alegria. Tenho como metodologia introduzir todos os assuntos e atividades através da nossa roda de conversas, então vamos diariamente para o chão da biblioteca, ou da sala de aula, ou da sala vizinha, ou no refeitório e até mesmo na rua. Isso me permite muito movimento, muita ação, e os meus pequenos adoram essas saídas para outros tantos lugares. Uma palavra que faz parte da minha prática diária e que me identificará eternamente é ACOLHIMENTO. Acolhimento ao aluno, às descobertas, as dúvidas, os medos, a insegurança dos meus pequenos quanto a buscar saberes, juntando aquilo que já sabem, mais o que fazemos juntos e tudo o que ainda podemos aprender, construindo nossa aprendizagem diária através das nossas vivências coletivas. Rubem Alves disse: “o segredo da educação é a cabeça do professor, o aluno é companheiro de uma grande aventura, bastando só envolvê-lo”. Não precisamos mais nada mesmo, até por isso conseguimos dar aula sem nenhuma condição de habitabilidade nas nossas escolas, no sentido de envolvermos nossos alunos na aprendizagem diária, com cumplicidade de juntos buscarmos isso, nos deliciando-nos a cada conquista. Toda vez que um dos meus pequenos fala “profe, como vamos saber isso?” fico encantada. Aqui começa a nossa busca, juntos, por mais alguma coisa que não só a aprendizagem das letras, da palavra só. Mas toda a busca pelo prazer de juntarmos letras, formarmos palavras e escrevermos nossas descobertas é o que me move diariamente às duas escolas em que trabalho. Não fosse o respeito que tenho aos meus alunos, e o compromisso que assumi no dia da minha formatura, de tornar-me uma educadora de crianças, assumindo todos os riscos que essa profissão acarreta, confesso que já teria desistido de ser professora, em favor de uma profissão menos desgastante, mas seria muita covardia fazer isso. Eu quis ser professora, e continuo querendo sempre. Agora é manter o barco, em todas as direções que ele for, com todos os perigos que podemos encontrar a cada onda mais forte, a cada correnteza mais perigosa... Em cada medo que chega, podemos nos fortalecer juntos, e juntos.com@ é que sei fazer educação. Meus alunos não precisam de mim para aprenderem a leitura e escrita da palavra. Mas nos precisamos juntos para vivermos essa aventura de aprender.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

SEMINÁRIO INTEGRADOR IV

Enfim, consegui retornar até aqui.
Meus problemas particulares não me permitiram esse retorna antes.
Bom, com relação às últimas atividades propostas por essa interdisciplina (?) gostaria de colocar que foram muito interessantes de serem realizadas.
Primeiro: a proposta de aguçar a curiosidade dos meus alunos e registrar um pouco dessas, foi muito boa, gostosa de aplicar. Como já expliquei no wiki, fiz uma "roda de curiosidades" e desafiei aos meus pequenos que me perguntassem aquilo que tinham curiosidade em saber. Mas não podia ser qualquer curiosidade, não! Era necessário que pensassem mesmo em algo bem curioso.
Nossa "roda de conversa" fervilhou de empolgação. A cada pergunta feita por um aluno, todos os outros respondiam! E defendiam mesmo a sua resposta.

Olha só essa: "Como não vai existir sereia? Então não poderiam ter feito os filmes! Lá (nos filmes) as sereias aparecem, então elas existem.
E tem essa aqui também: "As estrelas foram feitas de pedaços do sol, tu não vês que elas são brilhantes?"
"Como que tu não sabe que tijolo é feito de barro e depois vai no forno?"

Foi um momento delicioso esse.

Então, fazendo as leituras propostas, agorinha ainda terminei-as, pude constatar a validade dessa prática para que possamos despertar em nosso aluno um olhar mais aguçado frente às temáticas que envolvem toda nossa vida escolar: a nossa vida de educador, que nos permite mostrar ao nosso aluno uma prática coerente e íntegra, para servir-lhe de exemplo. Se minha prática é desafiadora, se permito ao meu aluno perceber isso através de meu posicionamente frente à sua curiosidade, permitindo-lhe buscar uma resposta, discutindo-a com os outros e comigo e consigo mesmo, podendo trazer a dúvida, o argumento, a certeza, então é certo que meu aluno aprenderá a também fazer isso. Mattwew Lipman deixa bem claro "a importância de trazer a curiosidade do aluno à tona, envolvendo não somente a ele nesse questionamento, na descoberta das respostas". E isso se fez bem claro a cada pergunta da nossa "roda". Pois fervilhavam respostas, e argumentos para garantir que essa era a mais acertada.

Uma outra fala do autor me fez pensar mais um pouquinho "quando um professor pretende saber tudo, as crianças ficam com a impressão de que o conhecimento consiste em somente emitir resposta memorizada, em vez de algo a ser buscado e criado". Aqui me lembrei de quantas vezes caímos nesse erro. Nós mesmo precisamos admitir que não acertamos sempre... Mas, o mais importante de tudo isso que me ficou, foi a certeza de que todos nós podemos modificar nossa a prática pedagógica, melhorando-a diariamente. Podemos começar a praticar mais "perguntas" ao invés de dar tantas respostas aos nossos alunos.

Muito boa as sugestões de leituras apresentadas, me envolveram mesmo, tanto que fiz um "esforço danado" pra dar conta de lê-las. E fizeram jus ao trabalho proposto.
Sinceramente, foi muito válido, pois embora eu procure sempre dar muita liberdade de meus alunos pensarem, sugerindo atividades que os levam a questionarem o que fazemos juntos na sala, diariamente, e para que servem afinal essas atividades, me fará buscar ainda mais, ampliando a curiosidade dos meus pequenos, que já não é pouca!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Representação do Mundo Pelas Ciências

Concluindo as propostas do Módulo 1 nessa madrugada, venho aqui tentar registrar algo mais reflexivo sobre o assunto.
Marise Basso Amaral nos fala "sobre a representação de mundo que nos é imposta pela mídia como se essa representação fosse absolutamente real." E é a constatação da verdade; nós todos somos induzidos pela produção publicitária que nos é reforçada diariamente pelos meios de comunicação que nos bombardeiam com tanta "representatividade" naturalmente aceita, sem questionamentos, sem curiosidade, sem comprovação da veracidade. Aceitamos o pronto, é assim que nos mostram, que nos contam e acreditamos.
Nessa contradição entre real e natural, verdade e comprovação, curiosidade e aceitação, certo e duvidoso, acabamos por reproduzir aquilo que vivemos, indo junto com a maré!
Aqui, " entendemos a linguagem como instrumento de constituição da realidade", fala da Marise Basso.
Interessa que tomemos como lição esse primeiro desafio, "problematizando o óbvio, suspeitando do que é dado como certo, do natural para todos, questionando as representações históricas e sociais, vendidas como a realidade que adentra a nossa casa, a nossa escola, diariamente: o currículo escolar, o livro didático, a publicidade, a moda, a tevê..."
Necessário se faz que tenhamos uma fazer pedagógico novo para esse assunto: " a escola pressupõe o lugar do conhecimento, da produção da cultura, da desmitificação do certo/errado, da verdade/inverdade, da comprovação e da aceitação." Na sociedade contemporânea se faz necessário ampliar as possibilidades de representações, sem dominação do branco sobre o negro, do pobre sobre sobre o rico, do homem sobre a mulher. Desmitifiquemos o enso comum e passemos a ter uma escola de produção de verdade e comprovações, dúvidas e questionamentos, de construção de conhecimentos, de pesquisa e buscas constantes!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Síntese

Preciso aprender a sintetizar minhas falas,
ou dito de outra forma: falar menos.
"Jargão popular" "ser curta e grossa"!

UM DIA DEPOIS DO OUTRO...



"Não importa onde você parou


Em que momento da vida você cansou,


O que importa é que sempre é possível


E necessário "recomeçar"!


Dar uma nova chance a si mesmo


Renovar as esperanças na vida


E acreditar em você de novo,


E sempre!



segunda-feira, 14 de abril de 2008

Seminário Integrador IV

Já iniciei meu plano de estudos para o semestre, mas me falta tempo pra concluir e postar.
daqui a alguns dias farei isso.

Estudos Sociais

A aula presencial foi bem esclarecedora do que nos aguarda nesse semestre, nessa interdisciplina: muito trabalho e muita disposição!
O texto da maria Bergamaschi foi muito bom, de fácil leitura e compreensão, explicando facilmente o planejamento.
Espero dar conta de tudo isso.

Ciências

A atividade proposta na aula presencial foi muito importante.
A proposta de trabalho a partir dela então, foi excelente.
Achei bárbaro as representações e a análise que fizemos dos desenhos.
Os textos para leitura também foram bem bons, assim que me sobrar um tempo (das 03 as 06 da manhã) vou retomá-los novamente e ler com mais afinco e sossego.

A proposição de fazê-la também com os nossos alunos foi muito bem aceita, embora já tenha apresentado-a aos meus pequenos, me falta tempo pra analisar e relatar.
Assim que for possível farei isso.

Matemática

A interdisciplina apresentada pelo professor Luiz foi muito bacana na aula presencial.
Depois com a postagem das atividades e textos para nos guiar também foi interressante.
O maior problema é o "tempo" pra tanta leitura e tanta atividade.
Uma coisa bem importaante que quero ressaltar é sobre as atividades apresentadas, me diverti bastante, foram bem gostosas de fazer.
E as atividades postadas deram bastante idéia de outros tantos materiais a se utilizar nas seriação, com os alunos em aula. Embora sejam atividades praticamente corriqueiras, que ocorram quase diariamente, foi bom a lembrança de tantas opções em termos de novos materiais.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

REFLEXÃO DO TRABALHO FINAL/2007

Apresentar o trabalho final a um grupo de colegas,
Selecionadas por uma ordem alfabética,
Me deixou bem apreensiva!
Pelo fato de não fazerem parte do nosso dia-a-dia,
Não saberem da nossa prática diária,
Não conhecerem o "nosso pensar e fazer educação" em sala de aula...

Apresentá-lo a um professor "desconhecido",
Recém chegado no Pólo TC,
Vindo da Europa (?)
Que não participara da nossa caminhada (árdua) no Pead,
Talvez não soubesse muito da nossa "viagem"...
Isso me deixou completamente angustiada!
Fiquei assustada!!!

Buscar minhas anotações no portfólio,
Rever os textos estudados (ou não!!)
Sintetizar minhas aprendizagens em tão pouco espaço disponibilizado
Foi bem difícil, falo muito, escrevo mais ainda, e se tiver corda, então!

Somente 10 minutos pra contar a todos
O quanto foi importante pra minha vida profissional o terceiro semestre
Foi muito pouco tempo...

Ficou a certeza de que tenho muito a trilhar ainda...
Chão bastante pra melhorar meus conhecimentos teóricos
E muitas buscas a realizar.

Tenho uma imensa dificuldade de me comunicar frente a um público desconhecido.
Tenho uma capacidade enorme de "simplificar" minha fala, pois estou acostumada a esmiuçar tudo com bastante simplicidade para que meus pequenos possam melhor compreender o que digo.
Tenho medo do desconhecido.
Aliás, não só medo, PAVOR!

Particularmente eu gostaria de ter apresentado meu trabalho junto às pessoas que me são mais próximas no convívio diário, àquelas que tenho mais afinidade e até mais afetividade, pois isso me facilitaria a exposição das minha aprendizagens com mais naturalidade.
Também preferia ter apresentado esse trabalho a um professor e um tutor que conhecesse um pouco mais da minha caminhada, que tivesse me acompanhado na travessia por mais tempo.

Racionalmente falando,
foi bem proveitoso e até prazeroso esse trabalho com pessoas mais distantes,
proporcionando-me uma postura mais cautelosa, mais comedida, menos apaixonada das minhas aprendizagens frente a um grupo menos conhecido.

De tudo ficou a certeza de que estamos apenas começando... (Fernando...)

Stela em 04/04/08 às 00:54.

terça-feira, 11 de março de 2008

TRAVESSIA/2008 I


Pois é!
Nova travessia.
Recomeçar viagem...
Estou pensando em ir pedir ao Rei um barco!
E nada como um barco novo,
viagem nova,
novos rumos,
vislumbres de novos horizontes,
novos caminhos,
quantas novidades?
quais trilhas?
que perigos?
Ondas bravias?
mansidão...
aventuras!
Importa viajar!
Agarrar-se firme ao leme,
Juntar forças junto aos marinheiros,
Buscar apoio da tripulação.
Acreditar no comandante.
Afinal, ele é quem norteia nossa travessia.
...

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Reiniciando Pead-2008 I



A cada semestre letivo que se inicia, sempre relembro uma "viagem" que a professora Nádie nos convidou!!!

E desde aquela viagem, a minha chegada ao "topo da montanha" foi muuuuuuuuuito difícil...

Lembro das muitas quedas,

escorregões,

rasgos,

cabelos desgrenhados...

fiz essa viagem só,

solitária!
Na mala, o essencial: escova de dentes, creme dental, roupas íntimas.

Minha única preocupação era chegar ao topo.

Garantir a subida.

...

Passado um ano + ou - dessa proposta,

Ainda me preocupo com a chegada,

Mas a subida não me parece mais tão solitária!

Tenho algumas pessoas bem próximos a me acompanharem:

Minha "eterna companheira Mara Braum",

minhas queridas amigas Roberta e Mara Níbia e

A certeza da companheira Nádie, antes professora, e hoje

uma incentivadora, um esteio, alguém com quem posso contar, sempre!

nessa minha "viagem no Pead TC".

Minha bagagem agora terá um bom livro ( Quintana, Cecília Meireles, até um romancezinho ) e

uma gostosa cadeira de praia, para um bom descanso no meio da caminhada!

Agora, quero curtir essa subida!

Com muito prazer e alegria.

Rodeada de amigos, colegas, companheiros!

Certeza mesmo, só que chegarei ao final dela.

Com a mala! Pesada!

Com muito trabalho,

Muita correria...

Mas muita vontade e disposição.


quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Retornando






Oi, comecei a pensar esse novo ano
de trabalho
de estudo
...
assim que der pra acertar as idéias
volto aqui e posto alguma coisa concreta!