segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Eixo 8

Esse eixo trouxe as reflexões do estágio curricular.
Foram feitas postagens sobre os trabalhos desenvolvidos ao longo do período e reflexões semanais do trabalho desenvolvido.
Infelizmente estou sem tempo habil para refletir sobre as postagens alis descritas, mas assim que der conta da banca e das avaliações finais na escola, trago aqui meu refletir sobre esse eixo.
Stela em 29.11.10

domingo, 14 de novembro de 2010

Pôsteres da EJA

Trago em meu portfólio uma série de fotografias na postagem final do eixo 7, que trata da disciplina da EJA. Essas fotos marcam o encontro de apresentação em pôsteres de trabalho final, de pesquisa, realizado nessa modalidade de ensino. O trabalho foi realizado em grupos e apresentado no saguão da escola Felipe, sede do Pólo TC.
Aqui, o link da postagem.

Gostaria de ressaltar que os trabalhos demonstraram excelente qualidade na apresentação e na pesquisa, pois foi uma disciplina que muito acrescentou em termos de aprendizagens e entendimento da necessidade de conhecer a realidade da Eja, pois a modalidade é ofertada para aqueles que não tiveram acesso em idade adequada, mas que ainda deixa muito a desejar em termos de políticas e práticas condizentes com a faixa etária e os interesses desses alunos, excluídos da escola regular, por “n” situações, relatadas em textos e pesquisa feita para a conclusão dos pôsteres ali presentes.

Quero também registrar a pouca divulgação dessa apresentação, pois deveria ser, pelo programa apresentado na disciplina, uma apresentação pública, envolvendo as comunidades do entorno, mas que não aconteceu. Somente os alunos se fizeram presentes, não havendo a presença de mais ninguém, nem da escola, nem da municipalidade, sequer da comunidade. Nem por isso perdeu o brilho e a boniteza dos trabalhos ali expostos.

Stela em 14.1..10
Às 14.30

Projetos

Projetos de Aprendizagem e Projetos de Trabalho



Na postagem anterior me referi aos projetos de trabalho debatidos np eixo 7.

Para esclarecer, trago um pouco da teoria nessa postagem, pois na anterior ficou faltando.

Pois bem, Hernandez afirma que o Projeto de trabalho deve partir da equipe pedagógica, partindo da necessidade, do problema, do tema/conteúdo, tendo prazo determinado de finalizar.

No Projeto de Aprendizagem, Leah fagundes afirma que deve partir do aluno, partindo da sua curiosidade, da busca, e que não tem finitude, pode estar em constante continuidade, pois que é permititdo dúvidas permanentes e certezas provisórias, levando assim a uma nova abordagem daquilo que se prentendeu ao iniciá-lo.

Defino como projetos de trabalho o meu fazer em sala de aula, pois eles partem sempre da necessidade do problema/tema/conteúdo que aparece na roda de coversas, no passeio, na visita, no que fazemos, enfim. Os alunos sugerem todas as propostas de atividades, eu apenas organizo as tarefas na descrição do projeto, na escrita mesmo.

No ano passado realizei o projeto intitulado "Inclusão digital, cultural e literária na Biblioteca Pública", onde visitávamos a biblioteca semanalmente, realizando ali atividades no Tele Centro, com os computadores, hora do conto e pesquisa nos impressos ali disponíveis. Nos dias de pesquisa os alunos escolhiam cada um o assunto que queriam aprender, mostrávamos as enciclopédias, jornais, livros disponíveis e líamos o que ali continha. Os alunos desenhavam e nos contavam o que ouviram, o que acharam importante ou lembravam da leitura, então anotávamos no caderno individual do aluno. Ao final do ano levaram os cadernos para casa. Esse projeto, essa parte da pesquisa, defino como PA. Aqui o registro, clique.


Minhas reflexões acerca do projeto, do trabalho realizado estão nesse link.

Enfim, assim vamos caminhando, não escolho nem optei por esse ou aquele tipo de projeto, apenas "casa" que vamos conversando, os alunos apotam assuntos, as perguntas aparecem e, como são pequenos ainda, não alfabetizados, eu descrevo no projeto as atividades sugeridas, os asssuntos/temas que aparecem.

Stela em 14.11.10 às 12.57

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eixo 7 Projetos

PROJETOS DE TRABALHO

Projetos de aprendizagem e de trabalho foi um tema bem debatido no eixo 7, pela interdisciplina Didática.
E foi um assunto que muito me prendeu, pois trabalho com projetos, sempre.
Nesses últimos anos tenho desenvolvido meu ano letivo somente através de projetos de trabalho.
Encontrei muitas postagens sobre o assunto e vi que trouxe várias evidências desse trabalho que desenvolvo com meus alunos.

Nesse ano de 2010, não foi diferente, tanto que como continuei com a turma do ano passado, também continuamos nossos projetos iniciados em 2009.
E tenho certeza que meus alunos ganharam muito com isso.

Nosso desafio como professor é muito maior para dar conta dessa metodologia de trabalho, pois requer muito mais mobilidade dentro e fora da sala e das paredes da escola; os alunos não são passivos nessa movimentação, pois realizando as atividades que eles mesmos propõem dentro dos temas que trabalhamos, realizamos movimentos na biblioteca pública, na rua, no entorno da escola, no quarteirão, na Cidade!

Nossos projetos desse ano terminam, pois estaremos encerrando esse ciclo de parceria: os alunos irão para a escola de ensino fundamental e eu pedi remoção da escola infantil, pois tenho planos para levar um projeto de inclusão digital para as escolas de ensino fundamental do Município.

Trazendo o tema projeto para meu TCC foi através dessa metodologia, incluindo meus alunos na busca de informação e conhecimento através das sugestões e indícios do que faremos, que dei conta de trabalhar o ano letivo com esses projetos.

E partindo da interdisciplinaridade entre eles: trabalhar a história individual do aluno, inserido na turma da escola, na localidade de moradia, dentro do mesmo Município, conhecer a situação de limpeza e urbanização do Arroio do Sal, sua origem e sua história, interligando-a à origem e significado do nome de cada aluno. Comparando os dados que temos e saindo à rua para verificar onde se deu a história, como foi possível a caminhada dos precursores na sua vinda à beira-mar, fundando aqui o balneário, como se fez a urbanização com a devastação da natureza existente, com a construção das casas e loteamentos onde antes era só natureza.
Conhecemos os sambaquis, os vestígios que nos comprovam a existência, a passagem dos indígenas em nosso Município.
Fomos visitar e conhecer nossa gente, nossos artistas locais moradores daqui e que tiram sua inspiração da nossa terra; cuidar do espaço que todos ocupamos juntos e viajar para conhecer o lugar onde o outro mora, saber o que tem de importante ali e que devemos todos cuidar para que permaneça, para que continue atraindo turistas, afinal, somos um Município turístico e sobrevivemos dessa movimentação do veranismo.

Inclusive nossa turma palestrou, através de uma roda de conversa, na Semana Municipal do Meio Ambiente, contando a uma plateia enorme, de alunos maiores, o que nos fazemos para cuidar do espaço que convivemos, através do projeto Cuidando do Espaço Coletivo que realizamos desde o ano passado!

Toda essa movimentação só foi possível com o trabalho dos projetos, e a disposição dos alunos, que se empenharam com muita animação nessa busca, por vezes tumulto mesmo, correria, mas sempre em favor de aprendizagem.

A escolha do tema para meu TCC só podia ser esse: é possível ensinar história na educação infantil?
Posso responder aqui: é possível sim, mas somente através dessa movimentação, dessa metodologia de busca conjunta entre aluno e professor, escola e família. Somente resgatando a identidade de todos e da cada um desses aluninhos em sua história individual é que podemos ensinar História na Educação Infantil.

Stela, em 10.11.10
às 16.21

Eixo - 7 EJA

EJA-Eixo 7

Na proposta de leitura de texto sobre alfabetização, de Giroux, trazida por essa interdisciplina, refleti a importância da conceitualização que o autor faz da alfabetização como prática social e histórica, em que os indivíduos busquem poder individual e de grupo para a luta política, em favor de uma educação que os remeta ao poder através da linguagem, para que possa haver a luta em favor social ou meramente deixar-se dominar pela manipulação e reprodução do sistema.
Giroux trata do empoderamento pela alfabetização crítica como uma pré-condição da emancipação social e cultural dos sujeitos, não criando somente intelectuais, mas que permitisse o combate como participante ativo, tendo vez e voz, tanto na formação da sociedade quanto governando-a.

Nessa postagem registrei essa fala “Pensando a prática da linguagem como linguagem do mundo em que vivo, mas que posso transformá-lo num mundo muito melhor organizado, mais bem distribuído, mais dignificante para todos, mundo esse que pode vir a ser socialmente partilhado entre todos: poderes de ser individuo e de me organizar em grupo, e poder de exigir nossos direitos através da prática da cidadania.”
Pois bem, essa fala faz parte da minha prática diária em sala de aula, e fala do meu TCC, pois a partir da prática da linguagem, da oralidade dos meus pequenos em roda de conversas, contando nossas vivências, nosso cotidiano, falando da nossa realidade, ouvindo e discutindo sobre a história pessoal de cada um, e de todos os alunos, inseridos dentro do Município, o lugar comum de moradia de todos nós é que partiu meu tema para o TCC.

E acredito de fato que esse ensinar história aos alunos na educação infantil, partindo da história individual de cada um de nós é a história realmente vivida por todos, pois que se juntam em grupo, na turma que formam na escola, e fazem juntos essa nova história, a história coletiva.

Pensar o tema Ensino de História na educação Infantil e discutir esse assunto na minha fala ali descrita no TCC, me trouxeram uma “esperança de os meus alunos reconquistarem um espaço de empoderamento do sujeito com uma educação democrática, libertária, igualitária. Possibilitadora de reflexões conjuntas, permissiva de novas formações de grupo de poder, poder compreender a realidade que se vive e que se deve lutar, e pode-se lutar nova luta em favor de melhorar, transformar a sociedade em que vivemos”. (Stela Maris da Rosa Dias, 19 de setembro de 2009). Fala retirada do portfólio.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Eixo 7

Eixo 7 portfólio

Revendo as postagens desse eixo que trata das interdisciplinas de Educação de Jovens e Adultos, Didática, Planejamento e Avaliação, Linguagem e Educação e Seminário Integrador já na primeira postagem da interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, postagem encontrei a fala que trago de Paulo Freire (1996) na epígrafe do TCC:

“É próprio do pensar certo a disponibilidade ao risco, a aceitação do novo que não pode ser negado ou acolhido só porque é novo, assim como o critério de recusa ao velho não é apenas cronológico, o velho que preserva sua validade ou que encarna uma tradição ou marca uma presença no tempo continua novo”.

Essa fala veio numa análise que fiz sobre Comênio e o Livro didático:
“Pois conforme Comênio diz no Índice da Didática Magna a formação do homem se faz com muita facilidade na primeira idade e a escola infantil é um momento de primeiros anos escolares. No trabalho postei que havia um alfabeto em minha sala de aula, da turma do turno inverso, onde as palavras ali listadas eram totalmente fora do contexto local, aparantava ser um alfabeto de animais, mas poucos existentes aqui, na letra i a palavra era "índio", e nas letras k, y e w nomes próprios. Registrei então essa fala: "vejo que poderia ser mais “proveitoso alfabeticamente” se o contexto de vida, a realidade dos alunos fossem trazidos para a formação desse mesmo alfabeto, e que ele fosse colocado ao alcance da mão dos alunos. Apesar dessa fala referir-se á alfabetização, é exatamente assim que realizo meu trabalho em sala de aula. Trazer a realidade e as vivências cotidianas dos alunos foi o que me possibilitou um bom referencial de trabalho no estágio curricular e que me trouxe o tema para desenvolver: o Ensino de História na Educação Infantil, partindo das atividades de resgate da identidade dos alunos em suas histórias individuais, para a formação da coletividade da turma, inseridos no local em que moramos – o Município.

Stela em 08.11.10

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Reflexão final dos Eixos 4,5,6

Esse eixo me possibilitou muitas aprendizagens referentes aos alunos, enquanto eu professora devo buscar teorias, estudos que permitam entender melhor como se dá o desenvolvimento das aprendizagens em meus alunos.
Os estudos de Piaget me permitiram entender algumas questões referentes ao aspecto cognitivo, pois isso pode me instrumentalizar para pensar atividades mais específicas e voltadas à etapa em que estão nesse momento escolar.
Tive muitas questões comportamentais e cognitivas de alunos com algumas dificuldades em sala de aula, em relacionamento coletivo e também nas atividades de raciocínio resolvidas ou não, mas entendidas por mim, que todos passam por essas etapas, e embora estejam na mesma faixa etária, essas não acontecem no mesmo tempo, determinadas para todos.

Pensei bastante nesses estudos da Psicologia quando precisei auxiliar um aluno que é extremamente agressivo, em todos os momentos, diriamente. Pois esse tem família constituída e vivem aparentemente bem, participantes ativos na escola, comparecendo sempre em reuniões, convites, integrando-se as atividades escolares de casa, enfim, bem participativos e integrados à escola. Ainda não conseguimos melhora aparente, mas a família tem-se envolvido conosco em melhorar essa situação.
Também tive uma aluna que chegou pela primeira vez na escola, e teve todo um processo de inseri-la na vida escolar, pois não trazia nenhum entendimento da fala da escola, não realizava contagem, não sabia o que era numeral, não conhecia o alfabeto e não tinha nenhum entendimento de regras de conviência escolares. Fomos aos poucos introduzindo-a nesse mundo novo e alcancei excelentes progresso nesse tempo: já escreve seu nome, reconhece-o, identifica sua letra incial e realiza a contagem até o 6.

Estamos caminhando...

Outro exemplo: uma menina que já está na escola desde os 3 anos, passou pelo maternal, pré-escolar 1 e agora o pré-escolar 2 e ainda não realizava a escrita do seu nome, sequer a letra inicial. A representação gráfica em maio muito me preocupava, pois só fazia células, para toda e qualquer representação, mas nomeava o que desenhava. Enfim, fomos conversando, auxiliando, a família compareceu à escola e começou a ajudá-la também em casa. Hoje está muito bem, seus desenhos representativos estão bem fiéis, com detalhes, nítidos e de fácil entendimento, já escreve seu nome e o identifica.

Enfim, entender um pouco de como se dá a aprendizagem para os alunos, e que cada um tem um tempo seu,individual, e que podemos ampliar essa aprendizagem com atividades específicas para cada aluno foi o que me proporcionou essas interdisciplinas do eixo 6.

Esse eixo trouxe as questões da diversidade de alunos que encontramos durante os anos escolares, e que embora exista um movimento grande em favor desses alunos especiais ou não, aparentes ou não, é fato que precisamos buscar estudo e orientação especializada para nos instrumentalizarmos en favor de uma escola mais democrática e de qualidade a todos os alunos, que ao menos possibilite que todos possam buscar entendimento dentro das suas potencialidades.
Tenho certeza que essa tarefa eu cumpro, pois dou autonomia aos meus alunos que busquem, sugiram e realizem atividades que possa lhes dar mais prazer de estar aqui, entre as paredes da escola, na convivência com outros que também aqui se encontram nessa caminhada da busca do saber conjunto, que permita a construção de conhecimento partindo da nossa realidade individual e que se funda no coletivo, fortalecendo os laços e a necessidade de juntos aprenderem mais.

Stela em 05.11.10
21.12

Eixo 6

Ainda revendo o eixo seis, não pude deixar esse registro de fora, que trago da Interdisciplina Educação de alunos com Necessidades Especiais:


Educação Especial

A Educação Especial está nos proporcionando excelente encontro de trocas através dos Fóruns que nos tem oferecido. Ali nesse espaço temos momentos de estudos, na obrigatoriedade das leituras exigidas (e que nem sempre consigo dar conta!) e também nos oportuniza encontros maravilhosos com os colegas e professores.
Quero ressaltar que esses "encontros com os outros colegas" são os melhores momentos, pois conseguimos fazer uma rede de estudos interligada com nossas práticas, engendrando nossas reflexões. Permitindo então melhoria dos nossos conhecimentos através dessa interação de todos os pensares e fazeres que ali sobressaem.
Desejo que todas nós possamos realmente tirar muito proveito de tudo o que nos está sendo oferecido.
Tivemos a oportunidade de ler o texto de Rita Bersch, onde ela conceitua TA "expressão utilizada para identificar todo o arsenal de recursos e serviços que contribuam para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiências, promovendo vida independente e inclusão...é buscar, com criatividade, um alternativa para se realizar o que deseja ou precisa, é encontrar uma estratégia de fazer do "seu jeito", valorizando esse jeito, aumentando capacidades, criando alternativas e envolvendo o aluno, desafiando-os a experimentar e permitir uma construção individual ou coletiva de novos conhecimentos".

Penso que isso se aplica também a nós, alunos peadianos, em diferentes escolas, com diferentes pensamentos e fazeres, com diferentes olhares e que somos levados a pensar juntos em nossas individualidades, em práticas isoladas umas das outras pela distância, pelas vivências, pelo planejamento, pelo físico, pela diversidade, pelas especificidades.
Que bom entender isso aqui, dentro dessa interdisciplina que está nos permitindo pensar a inclusão de especiais, mas que também nos brinda com essa permissão especial de pensarmos em nós também como inclusos de uma maneira diferente de aprender.

Acrescento aqui que essa mesma fala também remete ao meu TCC, pois em minha prática profissional procurei desenvolver atividades que possibilitassem aos meus alunos eles próprios buscassem suas aprendizagens. Tenho certeza que proporcionei aos meus pequenos no período do estágio, e também fora dele, toda essa busca de criatividade e envolvimento.
As atividades específicas que evidenciam essa minha prática estão registradas em nossos endereços virtuais, onde descrevo o que realizamos em nossas aulas: atividades realizadas dentro dos projetos de trabalho que desenvolvemos ao longo do ano, e que estão registradas em meu plano de trabalho do estágio, e nas atividades diárias ali registradas, no meu wiki do estágio.