Minha ideia para pesquisa do tema a cerca dos
"Estudos Sociais dentro da Educação Infantil: como acontece?"
Parte das minhas indagações iniciais:
1) Em que momentos se dá a organização desses conteúdos dentro da sala de aula?
2) Como os professores da educação infantil trabalham as questões da história, da geografia, dos grupos de pertencimento?
3) Afinal, o que se trabalha aqui na educação infantil e que podemos inserir dentro dos Estudos Sociais?
Interessa a mim saber mais sobre como é trabalhada a história do pertencimento dos alunos da educação infantil inseridos nos grupos que participam: família, escola, turma, local que moram, local de onde vieram, Município em que se inserem nesse nomento de vida...
Trouxe esse recorte do meu relatório final do estágio curricular:
Conhecer nossa própria história escrita pela mãe, ouvir a história do colega que a mãe escreveu, olhar o seu nome na certidão de nascimento, manusear a ficha da matrícula, procurar no mapa do Município o lugar que mora, desenhar sua casa e colar no mapa dos endereços, visitar os locais da Cidade, conhecer o lugar do outro e do meu lugar de pertencimento...Todas essas ações em aula me fizeram entender que somos sujeitos de nossa aprendizagem, enquanto seres sociais podemos aprender com o outro e juntos construirmos a história coletiva.
Tenho também uma fala de Paulo Freire, que retirei do livro Diálogos com Paulo Freire, organizado por Liana Borges e Sérgio Vieira Brandão (2005, p. 22):
“Da leitura de si e da sua família, que perpassa o bairro, as condições em que vive, a cidade, o país e o mundo. O coletivo e o individual relacionam-se, desencadeiam a aprendizagem e constituem um espaço pedagógico no qual a homogeneidade é substituída pela heterogeneidade, pela diversidade. E nessas, os processos individuais do aprender são organizados no cotidiano coletivo, onde educador e educando estão unidos pelo diálogo, em que ambos são sujeitos do processo.”
Penso que a minha fala, unida a fala de Paulo Freire justificam minha escolha e me dão suporte teórico para pesquisar o tema proposto.
Stela, em 29 de agosto de 2010 às 13:49.
Agora a pouco fiz uma reflexão no blog de registros da caminhada do projeto gegráfico que vemos realizando na turma pré-escolar 2A, desde o início do ano letivo, nesse endereço, clique.
domingo, 29 de agosto de 2010
sexta-feira, 27 de agosto de 2010
PENSANDO O TEMA II
comecei a ler algumas coisas sobre pesquisar.
E comecei pelo livro O que pesquisar quer dizer, do jornalista Juremir Machado. Nas poucas páginas do início encontrei essa fala, à página 15, que me despertou o interesse:
" Pesquisar é fazer vir `a tona o que se encontra, muitas vezes, praticamente na superfície do vivido".
Resgatei aqui para falar um pouquinho sobre o que me suscitou essa escrita do Juremir, assim que a li.
Pois bem, estudamos durante quatro longos anos e conhecemos vários autores, doutores e pesquisadores da educação que nos trouxeram muitas questões importantes e pertinentes à vida escolar, dura\nte esse período. Quer seja no âmbito do profissional que realiza sua prática, seu ofício em sala de aula, ou fora dela; quer seja nas questões que envolvem a educação em geral: a gestão, as metodologias, as propostas pedagógicas, os espaços que ocupamos e que são ocupados por outros tantos pares. Também, e principalmente, as questões ensino-aprendizagem, aluno-professor, currículo e realidade.
Nesse tempo realizamos muitos estudos e pusemos em prática em nossa sala de aula aquilo que pensamos ser o caminho melhor a seguir em nosso trabalho, em favor do nosso aluno.
Durante esse período de estudos aprendemos (ou deveríamos ter aprendido) o como se fazer um profesor em sala de aula. Coroamos esse aprendizado, primeiro passo da profisssão professor, com o estágio curricular supervisionado, no eixo 8 do curso.
Para mim, como para tod@s, acredito, o caminho foi desafiante. Nos trouxe muitas reflexões, pensamentos e ações por vezes além daquilo que julgávamos estar prontos à...
Mas vencemos, chegamos na etapa final: enfretaremos um novo desafio, o maior do curso. Fechar com um trabalho de conclusão um curso de quatro anos, com uma prática diária da qual devíamos observar, absorver e refletir aquilo que fazíamos.
Agora, é o fechamento disso tudo, mas com uma inversão: tirar de dentro de nós mesmos aquilo tudo que realizamos ao longo desse tempo, pois o estágio foi algo que estava fora de nós, ao menos ao nosso redor, era algo que vivíamos, concretamente... Agora o TCC é o mundo das ideias pensadas, refletidas a partir dessa prática vivida, subjetivo!
Então a fala acima me levou justamemnte a esse pensamento: vamos trazer à luz das ideias de pensadores, teóricos e estudiosos as nossas ideias daquilo que nós vivenciamos.
Stela em 27/08/2010 às 23:12min.
E comecei pelo livro O que pesquisar quer dizer, do jornalista Juremir Machado. Nas poucas páginas do início encontrei essa fala, à página 15, que me despertou o interesse:
" Pesquisar é fazer vir `a tona o que se encontra, muitas vezes, praticamente na superfície do vivido".
Resgatei aqui para falar um pouquinho sobre o que me suscitou essa escrita do Juremir, assim que a li.
Pois bem, estudamos durante quatro longos anos e conhecemos vários autores, doutores e pesquisadores da educação que nos trouxeram muitas questões importantes e pertinentes à vida escolar, dura\nte esse período. Quer seja no âmbito do profissional que realiza sua prática, seu ofício em sala de aula, ou fora dela; quer seja nas questões que envolvem a educação em geral: a gestão, as metodologias, as propostas pedagógicas, os espaços que ocupamos e que são ocupados por outros tantos pares. Também, e principalmente, as questões ensino-aprendizagem, aluno-professor, currículo e realidade.
Nesse tempo realizamos muitos estudos e pusemos em prática em nossa sala de aula aquilo que pensamos ser o caminho melhor a seguir em nosso trabalho, em favor do nosso aluno.
Durante esse período de estudos aprendemos (ou deveríamos ter aprendido) o como se fazer um profesor em sala de aula. Coroamos esse aprendizado, primeiro passo da profisssão professor, com o estágio curricular supervisionado, no eixo 8 do curso.
Para mim, como para tod@s, acredito, o caminho foi desafiante. Nos trouxe muitas reflexões, pensamentos e ações por vezes além daquilo que julgávamos estar prontos à...
Mas vencemos, chegamos na etapa final: enfretaremos um novo desafio, o maior do curso. Fechar com um trabalho de conclusão um curso de quatro anos, com uma prática diária da qual devíamos observar, absorver e refletir aquilo que fazíamos.
Agora, é o fechamento disso tudo, mas com uma inversão: tirar de dentro de nós mesmos aquilo tudo que realizamos ao longo desse tempo, pois o estágio foi algo que estava fora de nós, ao menos ao nosso redor, era algo que vivíamos, concretamente... Agora o TCC é o mundo das ideias pensadas, refletidas a partir dessa prática vivida, subjetivo!
Então a fala acima me levou justamemnte a esse pensamento: vamos trazer à luz das ideias de pensadores, teóricos e estudiosos as nossas ideias daquilo que nós vivenciamos.
Stela em 27/08/2010 às 23:12min.
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
PENSANDO O TEMA I
Comecei a minha busca por material que me permita um bom estudo, uma boa apresentação dessa pesquisa a que me propus, sobre os Estudos Sociais trabalhados na Educação Infantil.
Entrei no wiki do pead TC 9 e pesquisei a interdisciplina Seminário Integrador e
A Representação do Mundo pelos Estudos Sociais, interdisciplinas estudos nos primeiros eixos do curso.
Nessa primeira busca recortei algumas falas bem pertinentes à minha intenção, que registro aqui:
"Quanto maior for o lapso de tempo entre a observação e o registro, maior é a margem de acréscimos e esquecimentos sobre o fato. Desafios para quem observa e registra: registramos o que vemos? Nosso olhar e, consequentemente, o registro, são de fato, fidedignos? ".
Então, partindo dessa primeira interrogação é que estou adentrando esse novo desafio, que é a construção de um trabalho de conclusão de curso que primeiro me instigue à pesquisar um objeto de meu interesse dentro da minha profissão, e que possa me mostrar algumas evidências reais do trabalho realizado em sala de aula pelos professores da educação infantil. E, após a conclusão dessa pesquisa, norteie uma prática melhor em minha vida profissional e possa ser visível a mais alguns profissionais interessados no assunto/tema trabalhado.
Sei que a busca, a caminhada, o trabalho em si será um tanto difícil, principalmente pelo fato de ter trocado a professora orientadora, afinal a professora que me apoiou na escolha do tema e me propôs alguns autores (não houve tempo para a partilha dos mesmos), não mais esta conosco nessa fim da caminhada.
Espero encontrar na professora Carmem uma boa conselheira e que possa me auxiliar nessa procura pela bibliografia.
Stela em 26 de agosto
às 22.11 min
Entrei no wiki do pead TC 9 e pesquisei a interdisciplina Seminário Integrador e
A Representação do Mundo pelos Estudos Sociais, interdisciplinas estudos nos primeiros eixos do curso.
Nessa primeira busca recortei algumas falas bem pertinentes à minha intenção, que registro aqui:
"Quanto maior for o lapso de tempo entre a observação e o registro, maior é a margem de acréscimos e esquecimentos sobre o fato. Desafios para quem observa e registra: registramos o que vemos? Nosso olhar e, consequentemente, o registro, são de fato, fidedignos? ".
(Marie Jane Carvalho - Seminário Integrador II- Vivência da Oficina de Observação e Registro)
Então, partindo dessa primeira interrogação é que estou adentrando esse novo desafio, que é a construção de um trabalho de conclusão de curso que primeiro me instigue à pesquisar um objeto de meu interesse dentro da minha profissão, e que possa me mostrar algumas evidências reais do trabalho realizado em sala de aula pelos professores da educação infantil. E, após a conclusão dessa pesquisa, norteie uma prática melhor em minha vida profissional e possa ser visível a mais alguns profissionais interessados no assunto/tema trabalhado.
Sei que a busca, a caminhada, o trabalho em si será um tanto difícil, principalmente pelo fato de ter trocado a professora orientadora, afinal a professora que me apoiou na escolha do tema e me propôs alguns autores (não houve tempo para a partilha dos mesmos), não mais esta conosco nessa fim da caminhada.
Espero encontrar na professora Carmem uma boa conselheira e que possa me auxiliar nessa procura pela bibliografia.
Stela em 26 de agosto
às 22.11 min
PROPOSTA DO TCC
A proposta que registrei em meu relatório do estágio supervisionado sobre o tema pensado para o TCC, foi esse recorte que trago aqui:
"Ao longo desse período de estágio tive a oportunidade de trabalhar com muito empenho as questões de pertencimento, tanto de pertencimento ao local em que moramos, quanto ao pertencimento de grupo. Pois cada etapa por que passamos novos grupos se vão formando, iniciamos na família, adentramos a escola, pertencemos a uma turma, e vamos caminhando em vários grupos escolares, que se inicia na educação infantil vai seguindo todos os níveis de estudo que vamos passando.
Crescemos, convivemos e amadurecemos vivências através do contato com o outro.
Entrelaçamos história, fazemos história e construímos histórias coletivas dentro das nossas individualidades, dentro de todos os grupos que convivemos.
Minhas intenções para o TCC partem da premissa de que os Estudos Sociais são parte integrante e fundamental das construções de aprendizagens coletivas que se iniciam já na família, desde o nascimento, e ganham força e conotação escolar a partir da educação infantil, pois é na convivência e interação com o outro que nos inserimos em todas as esferas do mundo coletivo que entrelaçamos nossa vida com a vida do outro.
Gostaria de aprofundar meus conhecimentos e estudos a cerca dos Estudos Sociais dentro da educação infantil: como acontece? Em que momentos se dá a organização desses conteúdos dentro das aulas? Como os professores da educação infantil trabalham as questões da história, da geografia, dos grupos? Afinal, o que se trabalha aqui na educação infantil e que podemos inserir dentro dos Estudos Sociais? Interessa a mim saber mais sobre como é trabalhada a história na educação infantil.
Quero registrar aqui a fala de Ruth Rocha e Otavio Rocha, retirada do livro citado acima, Azul e Lindo Planeta Terra: Nossa Casa, (1990, p. 38):
“É preciso educar políticos, cientistas, professores e até os governantes, que deveriam olhar mais para os povos e os grupos que vivem com simplicidade, sabedoria e em harmonia com a natureza. Deveriam olhar como vivem outros povos, pois cada um com sua própria maneira de viver tem muito para ensinar aos outros.”
"Ao longo desse período de estágio tive a oportunidade de trabalhar com muito empenho as questões de pertencimento, tanto de pertencimento ao local em que moramos, quanto ao pertencimento de grupo. Pois cada etapa por que passamos novos grupos se vão formando, iniciamos na família, adentramos a escola, pertencemos a uma turma, e vamos caminhando em vários grupos escolares, que se inicia na educação infantil vai seguindo todos os níveis de estudo que vamos passando.
Crescemos, convivemos e amadurecemos vivências através do contato com o outro.
Entrelaçamos história, fazemos história e construímos histórias coletivas dentro das nossas individualidades, dentro de todos os grupos que convivemos.
Minhas intenções para o TCC partem da premissa de que os Estudos Sociais são parte integrante e fundamental das construções de aprendizagens coletivas que se iniciam já na família, desde o nascimento, e ganham força e conotação escolar a partir da educação infantil, pois é na convivência e interação com o outro que nos inserimos em todas as esferas do mundo coletivo que entrelaçamos nossa vida com a vida do outro.
Gostaria de aprofundar meus conhecimentos e estudos a cerca dos Estudos Sociais dentro da educação infantil: como acontece? Em que momentos se dá a organização desses conteúdos dentro das aulas? Como os professores da educação infantil trabalham as questões da história, da geografia, dos grupos? Afinal, o que se trabalha aqui na educação infantil e que podemos inserir dentro dos Estudos Sociais? Interessa a mim saber mais sobre como é trabalhada a história na educação infantil.
Quero registrar aqui a fala de Ruth Rocha e Otavio Rocha, retirada do livro citado acima, Azul e Lindo Planeta Terra: Nossa Casa, (1990, p. 38):
“É preciso educar políticos, cientistas, professores e até os governantes, que deveriam olhar mais para os povos e os grupos que vivem com simplicidade, sabedoria e em harmonia com a natureza. Deveriam olhar como vivem outros povos, pois cada um com sua própria maneira de viver tem muito para ensinar aos outros.”
domingo, 22 de agosto de 2010
EIXO - 9
Nono semestre.
Encerrando a caminhada...
Primeira atividade de estudo para esse semestre final: leitura de um dos TCCs apresentados.
Realizei a leitura do TCC "Professor@s no ciberespaço educacional: A formação de educador@s nas tecnologias digitais", de Julia Scalco Pereira.
A leitura me proporcionou uma primeira reflexão sobre o tema "tecnologias e formação do professor":
Ainda existe uma grande inquietação no uso das tecnologias digitais por parte dos professores, quer seja na falta de preparo, de conhecimento das ferramentas, quer seja na vontade do profissional de utilizar as ferramentas para incitar à aprendizagem dos alunos, tomando essas ferramentas como um recurso motivador de aprendizagens necessárias e atuais ao tempos educacionais que vivemos!
Fez-me pensar também o quanto ainda somos resistentes à modernidade e o quanto carregamos da formação que tivemos, em tempos idos, de quadro e giz! Tempo em que era necessário transmitir um conteúdo memorizável, onde cada aluno tinha esclusivamente o dever de repetir aquele conhecimento passado pelo professor, como a Lei do Aprender!
Mais um desafio que estamos adentrando em nossa formação:
"Tirar de dentro de nós mesmos muito mais além daquilo que fomos domesticados à ensinagem".
Stela Maris Dias, em 22 de agosto de 2010.
Encerrando a caminhada...
Primeira atividade de estudo para esse semestre final: leitura de um dos TCCs apresentados.
Realizei a leitura do TCC "Professor@s no ciberespaço educacional: A formação de educador@s nas tecnologias digitais", de Julia Scalco Pereira.
A leitura me proporcionou uma primeira reflexão sobre o tema "tecnologias e formação do professor":
Ainda existe uma grande inquietação no uso das tecnologias digitais por parte dos professores, quer seja na falta de preparo, de conhecimento das ferramentas, quer seja na vontade do profissional de utilizar as ferramentas para incitar à aprendizagem dos alunos, tomando essas ferramentas como um recurso motivador de aprendizagens necessárias e atuais ao tempos educacionais que vivemos!
Fez-me pensar também o quanto ainda somos resistentes à modernidade e o quanto carregamos da formação que tivemos, em tempos idos, de quadro e giz! Tempo em que era necessário transmitir um conteúdo memorizável, onde cada aluno tinha esclusivamente o dever de repetir aquele conhecimento passado pelo professor, como a Lei do Aprender!
Mais um desafio que estamos adentrando em nossa formação:
"Tirar de dentro de nós mesmos muito mais além daquilo que fomos domesticados à ensinagem".
Stela Maris Dias, em 22 de agosto de 2010.
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