sábado, 19 de setembro de 2009

Didática

Após a leitura do texto “O Menininho”, de Helen Buckley, responda as questões:

a) Imagine que você é a professora da nova escola do menininho. Quais seriam seus desafios frente a essa criança?
Meu desafio frente a essa criança seria trabalhar a questão da criatividade e imaginação própria, que a professora anterior havia anulado. Penso que deveria questioná-lo sobre as coisas que ele gostaria de desenhar, o que já havia desenhado o que queria desenhar e estimulá-lo a fazer suas criações. Tenho certeza que poderia demorar um pouco, mas que essa criança voltaria a desenvolver seu poder de criação, de invenção, de arte própria.

b) Quais atividades você, enquanto professora desenvolve com seus alunos de modo a possibilitar que estes cresçam com autonomia e desenvolvam sua criatividade?
Trabalho com alunos na educação infantil, de quatro/cinco anos e com alunos de seis/sete/oito anos no ensino fundamental de nove anos, com uma classe multisseriada de primeiro e segundo anos e proponho sempre produções de desenhos livres aos meus alunos. Todos os registros das atividades, das rodas de conversas, dos passeios, projetos e das aulas diárias são registradas primeiramente em desenhos, e todos os alunos fazem os seus registros do seu jeito, como sabem e como querem. Minhas interferências são sempre questionamentos sobre o que desenhaste aqui? porque fizesse esse registro? O que querias representar aqui? Será que é possível existir esse gato verde? Já visse um cavalo com cinco patas? Sabes que cor real é o animal? Vamos contar a quantidade de pernas? Será que te enganaste ao contar e desenhasse mais uma? Acho que esquecesse alguma coisa na cabeça... Alguns alunos até dizem que não sabem fazer, não sabem como é, que preciso fazer antes. Para os maiores proponho sempre que busquem livros na biblioteca para poderem ver melhor alguma coisa que dizem não conhecer, que nunca viram; proponho também que olhem no livro da história, mas sempre enfatizo a importância de que cada aluno tem seu jeito de fazer, e que todos são capazes de ir criando suas produções através da sua imaginação, do exercício, das tentativas. Em algumas vezes dou suporte na mão, auxiliando a realizar algum traço mais complicado, ou quando um deles insiste muito em não fazer, para mostrar-lhes que são capazes! Começo a cabeça e tu fazes o resto, ai vou nomeando tudo o que precisa desenhar do corpo humano, da natureza, do passeio, vou dizendo todas e muitas coisas que poderiam ser registradas ali, e funciona!

c) Que marcas da sua prática pedagógica você gostaria de deixar nos seus alunos?
Que todos nós somos capazes de realizar verdadeiras obras de arte, tanto no desenho, quanto na escrita, quanto nas ideias. Basta, mas basta mesmo! que se proponham a fazer o trabalho. E que as pessoas não tem o mesmo jeito de fazer nem de pensar. Então aquilo que foi pensado por um não quer dizer que o outro tenha que fazer igual! Cada um tem um jeito próprio de fazer e pode criar aquilo que seu pensamento fluir, mas que também precisamos nos aproximar da realidade quando isso é necessário. Por exemplo: para o registro da novidade que contou na roda de conversas o desenho deve ser o mais próximo daquilo que contou, deve conter os elementos que foram sua narrativa.

2 comentários:

SuzanDavidBlogs disse...

Oi Stella!
Eu de novo!
Excelente postagem! Você aposta na criatividade do seu aluno e sabe-se que a criatividade é um instrumento da curiosidade que impulsiona o desenvolvimento da criança e desempenha um papel importante na formação de sua personalidade.
Parabéns!

Stela disse...

Obrigada Susan, é um prazer receber seus comentários.
Abraço