sábado, 6 de setembro de 2008

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA-EIXO V 2008/2

A partir da leitura do texto “Introdução à Psicologia Da Vida Adulta”, das Dras Tânia Beatriz Inasko Marques e Luciane Magalhães Corte Real e da professora Jaqueline dos Santos Piccetti, e também da oferta do material de apoio: a apresentação do ppt “Desenvolvimento segundo Erikson” e também o texto “As oito idades do homem segundo Erikson”, de David Elkind,
entendi com essas leituras que em diferentes épocas os seres humanos apresentam características diferentes, e que as etapas vividas são marcadas por conflitos próprios, necessários. As passagens por essas etapas trazem perdas e ganhos ao indivíduo, sendo que em algumas pessoas predominam sentimentos de perda e em outras há predominância pelos sentimentos de ganho. A cada etapa vivida, a passagem para a próxima etapa significa expectativas diferentes com relação à sua própria vida. Sendo assim, pode-se dizer que cada indivíduo lida com essas etapas e passagens a sua própria maneira, e dependendo de como essas vivências forem resolvidas, essas etapas também vão sendo ultrapassadas.
Por exemplo, espera-se do adolescente que ele demonstre sua rebeldia, desafiando pais, professores, perigos...Chamando atenção para si e para seus problemas. Não se espera o contrário, retraimento, demonstração de apatia ou desinteresse total pelas mudanças físicas, sexuais , psicológicas e afetivas que estão ocorrendo consigo.
Do mesmo modo, espera-se que resolva seus conflitos e torne-se um adulto responsável, íntegro. Que forme família, sustente-se, tenha sua casa e sua independência. E que passe adiante a seus filhos, esse legado de luta, de integridade e confiança.
O indivíduo então pode viver feliz e realizado, aproveitando cada uma delas e vivendo-as em seu tempo, ou, se não foram bem vividas, bem resolvidas, pode tornar-se infeliz, e mesmo assim, precisando ajustar-se aos acontecimentos e vivências sociais e individuais, mesmo que com isso possa apresentar comportamentos nem sempre bem aceitos ou bem vistos. Talvez nem mesmo supere, ao longo de toda a sua vida, essas etapas, passagens, e ajustes necessários para realizar-se pessoal, profissional e afetivamente. Onde posso então concluir que será um adulto “desajustado ou desequilibrado” frente à sociedade.

Concluindo, então: cabe a nós professores dos anos iniciais estimularmos nossos alunos a “indústria – produção individual” (fase 4 segundo Erikson) ,dentro da construção coletiva de aprendizagem com confiança, permitindo aumentar-lhes a auto-estima, possibilitando assim a autonomia ao nosso aluno para a construção das suas aprendizagens.
Podemos ter um adulto bem resolvido em sua produção, nas suas construções pós-escola, comportando-se socialmente com naturalidade, sensibilidade e responsabilidade, confiante de que suas vivências lhe permitirão uma melhor forma de resolver seus problemas, vivendo sua vida com mais prazer, satisfação e alegria.



2 comentários:

By Benites disse...

Stela!

Vejo em tuas reflexões algo que me parece muito importante que é a autonomia, somaria a isto a inovação e a criatividade, algo importante a ser despertado em nossos alunos.
Um abraço.
Benites

Gizelda disse...

Olá querida colega Estela!
que bela reflexão! Também fiz uma postagem no meu portfólio sobre estes textos, mas as tuas colocações estão bem mais completas e relacionadas com a tua prática. Mesmo sem ter ainda tantos conhecimentos de Psicologia tentamos ajudar os nossos pequenos se tornarem adultos bem estruturados e felizes.
Parabéns!
Beijos! Gizelda.