sexta-feira, 24 de abril de 2009

Refletindo PA Fotogafias


(Colei do blog da prof Suzana )

Aqui, minha reflexão inicial sobre nosso projeto de aprendizagens:

O projeto de aprendizagem “História de Arroio do Sal, Terra de Areia e Três Forquilhas que as fotografias nos mostram” foi pensado primeiro como uma pesquisa dos registros fotográficos existentes nesses locais e que nos permitissem comprovar através da sua existência, que poderiam conter outra imagem real, do que aquela que ali víamos.

Pensamos que seria fácil encontrarmos esses registros, cabendo a nós então somente descobrir as histórias e recontá-las com seu real significado. Enganamos-nos! Não conseguimos localizar essas fotos, e concluímos que seria indiscreto, talvez até impossível sermos autorizadas a registrar esse trabalho, nesse ângulo, podendo até criar um clima antiético, diante da nossa proposta.

Como já tínhamos em mãos várias fotografias antigas do Arroio do Sal, que nos mostravam locais modificados, transformados pela ação do progresso, a Stela passou a comentar com a Mara e a Maria o que via ali, o que conheceu e como era hoje o local. Então, juntas, mais a professora Eliana, resolvemos direcionar nosso foco para outra questão: o que as fotografias nos contam? Aqui então se abriu um amplo leque de possibilidades de análise: modificações que ocorreram pela ação do tempo, em todas as suas dimensões. Como frisou a Mônica, curiosas, nos pegamos a querer explorar as questões históricas do município: como era antigamente, comparando com o que temos hoje, atual.

Repensamos certezas e dúvidas, refizemos o mapa conceitual, melhorando o entendimento da nossa proposta de pesquisa.

Conforme concluiu a Mônica, nossas entrevistas não passaram de conversas que tivemos com os “donos das fotos”, não ficando nenhuma delas registrada, sendo relegadas ao simples relato informal. Isso se deu pelo fato de entendermos que seria retomado o projeto no sexto semestre, onde então esses relatos se transformariam em registros escritos e autorizados por nossos entrevistados.

Nossos mapas conceituais, assim como as certezas e dúvidas foram construídos com pouco tempo, na correria, ficando ao cargo de uma única colega fazer essa atividade. A postagem do trabalho também. Pensamos que isso atrapalhou e muito, a boa apresentação do mesmo, tanto no primeiro registro para o webfólio como na postagem para o pbwiki, nesse semestre.

Nossa maior dificuldade foi o trabalho ser feito em grupo, pois em nenhum momento, a não ser na escolha do assunto em aula presencial, tivemos oportunidades de nos encontrar. Tanto que os nossos encontros de grupo, deram-se somente nas aulas presenciais. O encontro virtual, MSN, email e fórum, também deixaram a desejar, visto que não aconteceram entre todos os componentes. Como a Patrícia Lipert analisou, o grupo não se aprofundou no assunto, mesmo porque o projeto teria uma continuação no semestre seguinte. Mas, ouso dizer que não houve esse aprofundamento por falta de comprometimento de grupo, algo muito necessário para que o projeto pudesse se desenvolver de maneira mais sistemática.

Quanto ao aparecimento das histórias serem somente de Arroio do Sal, foi pelo fato de as colegas não terem contribuído com os registros do seu município.

Podemos concluir com esse trabalho após o relatório das colegas que o analisaram que:
1º. Trabalho em grupo tem que ter comprometimento e participação de todos os envolvidos.
2º. O tema tem que ser de interesse de todos, relevante e original.
3º. O assunto deve nos remeter a um trabalho que nos permita autoria, construindo nossa pesquisa através de coleta de dados, buscando fontes e referências sérias, entrevistando e coletando material farto, para não cairmos em descrença.
4º. O trabalho precisa ter uma boa apresentação, para que fique bem compreendida nossa intenção, explicitando ao máximo possível a nossa pesquisa real.

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