domingo, 21 de setembro de 2008

Projeto de Aprendizagem - Aposentadoria

A aula presencial de Psicologia da Vida Adulta, no dia 18 de setembro, nos propôs um
Projeto de Aprendizagem
a partir dos questionamentos que fomos fazendo e anotados no wiki da interdisciplina.
Nos juntamos Mara Braum, Maria do Carmo e eu para desenvolvermos essa proposta a partir da pergunta:
"O que fazer com a aposentadoria que chega?"

Como se dá esse processo?
Todas as pessoas sentem o mesmo?
É tranquilo?
Traz medo?
O que nos aguarda nesse tempo que virá?
O que fazer do nosso tempo aqui nesse novo tempo?
Já começamos nossas pesquisas.
Idéias fervilharam em nossa viagem de volta...
Viajamos no assunto e nos pegamos envolvidíssimas com o tema!
Na mesma noite já pesquisei alguns sites e enviei pra Mara ir organizando... Maria fez o mesmo e estamos nos movimentando!

sábado, 20 de setembro de 2008

Velhas Fotografias... Novo Olhar


“Histórias de Arroio do Sal, Terra de Areia e Três Forquilhas que as fotografias não contam”

Esse é o nosso projeto de aprendizagem (PA), desenvolvido nas interdisciplinas de Projeto em Ação e Seminário Integrador V, nesse semestre.
Pensamos em desenvolver esse trabalho por simples curiosidade. Agora já estamos muito interessadas, até porque, ao darmos início a ele começamos a falar das nossas fotografias, das histórias que fomos lembrando, e do que ouvíamos alguém falar sobre algumas delas. E nos empolgamos bastante.


Já subimos ao sótão....
Começamos a remexer em nossos baús...
Abrimos nossos “velhos álbuns”...
E estamos nos encantando com nossos guardados!


Já intimamos nossos parentes e velhos conhecidos a nos trazerem suas fotos, nos contarem suas histórias, e nos emprestarem suas fotografias.



Para iniciar nosso PA, começamos a nos movimentar virtualmente.
Nos encontramos duas vezes, nas aulas presenciais, e mais uma aqui em Arroio do Sal, (eu Mara e Maria do Carmo), e temos mantido contato via Rooda, MSN e mail, com a Terezinha.
Todas nós estamos pesquisando, procurando fotografias, pessoas mais velhas, acervos fotográficos.
Já colhi algumas com minha avó, minha amiga Selma, e vou ainda pegar outras no Jornal de Arroio do Sal, além de ir na Prefeitura Municipal.


Já começamos nossas pesquisas sobre a evolução da fotografia desde os primórdios da civilização, onde um simples “retrato” era a forma de registro, até a atualidade, onde podemos nos permitir tantos “ajustes”, acertos, “ajeitadinhas”, correções necessárias, e até montagens, juntando pessoas não presentes ao evento, no momento, com outras em local e cenário diferentes, distantes...com nossas potentes, poderosas e atuais câmeras digitais.

Aqui, me veio um pensamento: pois esta atualidade de "forjar" uma cena com pessoas não presentes, em cenários também não reais, parecidíssimo com uma das situações que minha mãe conta, de quando um casamento acontecia pelas redondezas e era fotografado alguns meses depois, com a vinda do fotógrafo. Algumas vezes acontecia de a noiva estar grávida, pois o casamento já estava consumado a meses!!!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Visita portfólio



Visitei o portfólio da minha amiga Carem.
Pois então lendo tuas reflexões e afirmações categóricas sobre tuas "capacidades"
escritoras me peguei aqui, te contando minhas dificuldades, contrárias às tuas: não sei sintetizar minha fala/escrita! Escrevo, escrevo, escrevo, falo, falo, falo...
até perco o tempo estipulado pra apresentação do workshop!!!
Sempre.
Também quiz ser poeta,
tecelã e
professora.

E continuo querendo tudo isso.

Organização e Gestão da educação

Como tudo na nossa vida pessoal, precisamos de organização para dar conta da demanda das nossas responsabilidades e obrigações: afetivas, familiares, sociais, profissionais e financeiras, precisamos criar nossos "Sistemas de Organização Familiar". E este tem que ser compartilhado na atual conjuntura em que vivemos! Dividimos tarefas e funções. Suprimos todos os "limites" das nossas necessidades. Por vezes (atualmente muuitas!!!) tomamos medidas drásticas, principlamente no financeiro para darmos conta de tantas obrigações e necessidades. Isso tudo na nossa "esfera" pessoal.

Dar conta da manutenção da Educação no País (enorme feito o Brasil) demanda muito mais complexidade para se chegar a um bom termo de oferta e suprimento da demanda necessária, em tempos tão atuais e modernos em que vivemos.
Conforme as leituras propostas pela interdisciplina Organização e Gestão da Educação, " Federalismo e Descentralização, Responsabilidades das esferas de Governo para com a educação e Sistemas de Ensino",da Dra Nalú Farenzena, podemos ter uma ampla visão do cenário nacional em que se encontra nossa organização educacional ao longo de todos esses anos de educação formal que já vivemos e permanecemos em vigência.


Em seus textos f ica claro e explicita o Regime de compartilhamento em que está inserida a educação nacional brasileira, através das esferas Federal, estadual e municipal.

Conforme a doutora Nalú farenzena, temos um quadro geral de organização política do Brasil na história mais recente do país: "O Regime Militar de 64 vem como mecanismo de repressão política, controle de sistemas de segurança regionais, centralização fiscal e proliferação de agências federais nos estados, dando novo formato à federação, com menor autonomia dos estados "entes" da federação, frente á União. (Sallem Jr.96). A abertura política e a transição democrática dos anos 80, traz diferentes segmentos da sociedade clamando pela reconstrução do restabelecimento do federalismo como condição para a democratização do pais: descentralização fiscal (em 1983 e 1988), retorno das eleições diretas para governador, prefeitos das capitais e de áreas de segurança nacional. Mais a Constituição de 1988 que caracteriza-se pela não centralização do poder político, reconhecimento dos municípios como componentes da Federação, e o fortalecimento do poder dos estados e a descentralização fiscal, em especial dos municípios aponta para novas necessidades de organização da educação brasileira.

Aqui, então estados e municípios brasileiros, historicamente, assumem a oferta da educação básica, deixando que à União passe a tuar diretamente na educação escolar através da contribuição à manutenção e desenvolvimento do ensino e aos programas suplementares das redes estaduais e municipais de ensino, cfe ressaltado pela doutora Nalú farenzena.

A educação nacional brasileira exige então normatização para delimitar a responsabilidade das três esferas de governo, União, estados e municípios, que é feita através do órgãos competentes, com a participação dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Elaboração das diretrizes e bases da educação nacional e outras leis de interesse nacioanl cabem ao Congresso Nacional. Assembléias legislativas e Câmaras municipais de Vereadores podem então complementar a legislação nacional ou estadual. Aos poderes executivos de cada esfera cabe normatizar a educação da sua rede através de portarias, decretos, resoluções, etc, complementando a legislação federal.

Enfim, como salienta a doutora Nalú Farenza "A atuação dos governos em regime de colaboração na área da educação é um objetivo a ser perseguido, não bastando somente a legislação determinar atuação compartilhada entre as esferas e sistemas para que essa se concretize".

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

“Democracia é um estado de participação em que os cidadãos fazem parte,
têm parte e tomam parte na construção de uma
nova sociedade da qual se sentem parte”. (Bordenave)


A gestão escolar e da educação em geral, é tema central das políticas educacionais em todo o mundo, e abre o debate no Brasil a partir dos anos 70, com a luta da classe trabalhadora pelo direito dos seus filhos à escola pública, impondo reflexões importantes e necessárias às questões que envolvem a educação brasileira.
A gestão democrática da organização escolar inicia-se na década de 80, objetivando reforçar as relações escolares pela prática do compartilhamento das decisões sobre os assuntos da escola, democraticamente. Implicando com isso a participação ativa da comunidade escolar nas diversas dimensões que a permeiam. A gestão democrática é um processo em construção que envolve toda a organização da educação brasileira e que pretende estruturar um modelo de organização de educação emancipatória do sujeito, tendo como base a democracia participativa.
A gestão democrática da educação está associada ao estabelecimento de mecanismos institucionais e à organização de ações que desencadeiem processos de participação social: na formulação de políticas educacionais, determinação dos objetivos e fins da educação; planejamento, nas tomadas de decisão, na definição sobre recursos e necessidades de investimentos, nas deliberações e na avaliação. Sendo que nesse processo devem estar garantidos e mobilizados todos os diferentes atores envolvidos, no que se refere aos sistemas e nas unidades de ensino – escolas e universidades.
Para operacionalização da gestão democrática há um conjunto de instrumentos e medidas que configuram as possibilidades locais. Há instrumentos e instâncias formais para eleição de representantes de determinados segmentos da sociedade civil ou da comunidade escolar: os conselhos representativos; fóruns, plenárias e congressos (que também são mecanismos para a elaboração e deliberação das política educacionais); eleição de diretor de escolas; descentralização de recursos financeiros e projetos pedagógicos são elementos também importantes, assim como conselhos de classe, assembléias, comissões, avaliação institucional, etc.
Atuo em duas escolas, uma municipal, de educação infantil, a outra estadual, de ensino fundamental. A nível de Município não temos gestão democrática, pois tudo o que é deliberado, decidido, vem pronto. Todas as decisões são tomadas pelos nossos governantes, e sua equipe de gestores. Somos chamados sempre a “participar” de reuniões e dar sugestões, mas tudo a título de participação, estar ali naquele momento e só. Participação efetiva, como representatividade, autonomia de escolher e decidir e garantir essa escolha, não existe. Pois autonomia é coletivo, é comunidade escolar, e não somente um pequeno grupo de professores, sentado com a coordenadora pedagógica, a supervisora e a diretora ( que detém um cargo político partidário) para resolver tão somente nosso planejamento das aulas, das atividades coletivas que faremos entre as turmas, e até mesmo de um grupo de estudos organizados pela orientadora educacional. Até fizemos um projeto político pedagógico bem bonito! Mas, penso, muito além da nossa realidade imediata, das nossa necessidades prementes: encontrar soluções para que nossos alunos e a instituição cresçam juntos, possibilitando a garantia de nosso aluno permanecer na escola, completar a escolaridade mínima exigida e ir além, garantindo seus direitos básicos de construir e lutar por uma sociedade melhor e mais digna de se viver; podendo construir suas relações em condições justas e igualitárias com seus pares. Somente isso, não transforma nossa educação municipal em palco de uma sociedade construtora de sujeitos participativos, que lutam em busca de uma educação transformadora, uma escola de qualidade e querem acesso à ela para seus filhos e para todos. Na rede estadual temos eleição de diretor, que acaba sendo um mero administrador da escola: preocupadíssimo em como arrecadar fundos para manutenção do espaço físico da escola, em dar conta da “contabilidade – burocrática” ( aqui leia-se: papelada da secretaria) e manter o funcionamento da escola dentro da “normalidade” diária de uma empresa qualquer. Temos Conselho escolar, que atua como “solucionador” de aluno-problema-indisciplinado. O ppp dessa escola já havia sido feito quando entrei lá, a mais ou menos cinco anos atrás. De lá para cá, refizemos nossos planos de estudo das séries. Então, nesse ano de 2008 tivemos enturmação das turmas dos anos iniciais a mando da nossa Governadora. Juntamos duas turmas e trabalhamos um pouco mais, com muito menos recursos, sem nenhum material de apoio, sem nenhuma assistência pedagógica, numa sala de aulas arcaica, sucateada, e tendo que dar conta de resolver todas as nossas mazelas, sem que tivéssemos oportunidade de conquistar pais e alunos. Tudo isso gerou uma série de desconfortos e ainda mais descrença na educação oferecida, fazendo com que perdêssemos alguns alunos, dos bem poucos que já tínhamos.
Enfim, como nos diz as autoras Isabel Letícia Pedroso de Medeiros e Maria Beatriz Luce, “pensar a gestão democrática da educação é refletir sobre idéias que fazem parte de um conjunto de elementos, implicados entre si...”

terça-feira, 9 de setembro de 2008

TEMPO 1

Comecei minhas visitas aos colegas, em seus portfólios...
Visitei a Simone Mattos, pessoa que conheci ao final do 3º semestre, e aprendi a respeitar.
Deixei esse recado acerca do nosso "tempo":
Oi minha querida amiga Simone Mattos.Visitando novamente teu portfólio, gostaria de comentar tua fala sobre o tempo e sua organização. Pois é nova caminhada, novos tempos para nossas atividades escolares, discentes. E tudo isso nos demanda muito tempo, portanto, organizá-lo, eleger prioridades, pensar em esticar ou diminuir aqui e ali. É tanta atividade que temos de nos desdobrar, que muitas vezes "empurrar com a barriga" não é só acomodação, não!!! Em algum tempo, tomara que seja por pouco tempo, é única solução que encontramos, pois há prioridades que se apresentam sem estarem agendadas... Beijos

sábado, 6 de setembro de 2008

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA-EIXO V 2008/2

A partir da leitura do texto “Introdução à Psicologia Da Vida Adulta”, das Dras Tânia Beatriz Inasko Marques e Luciane Magalhães Corte Real e da professora Jaqueline dos Santos Piccetti, e também da oferta do material de apoio: a apresentação do ppt “Desenvolvimento segundo Erikson” e também o texto “As oito idades do homem segundo Erikson”, de David Elkind,
entendi com essas leituras que em diferentes épocas os seres humanos apresentam características diferentes, e que as etapas vividas são marcadas por conflitos próprios, necessários. As passagens por essas etapas trazem perdas e ganhos ao indivíduo, sendo que em algumas pessoas predominam sentimentos de perda e em outras há predominância pelos sentimentos de ganho. A cada etapa vivida, a passagem para a próxima etapa significa expectativas diferentes com relação à sua própria vida. Sendo assim, pode-se dizer que cada indivíduo lida com essas etapas e passagens a sua própria maneira, e dependendo de como essas vivências forem resolvidas, essas etapas também vão sendo ultrapassadas.
Por exemplo, espera-se do adolescente que ele demonstre sua rebeldia, desafiando pais, professores, perigos...Chamando atenção para si e para seus problemas. Não se espera o contrário, retraimento, demonstração de apatia ou desinteresse total pelas mudanças físicas, sexuais , psicológicas e afetivas que estão ocorrendo consigo.
Do mesmo modo, espera-se que resolva seus conflitos e torne-se um adulto responsável, íntegro. Que forme família, sustente-se, tenha sua casa e sua independência. E que passe adiante a seus filhos, esse legado de luta, de integridade e confiança.
O indivíduo então pode viver feliz e realizado, aproveitando cada uma delas e vivendo-as em seu tempo, ou, se não foram bem vividas, bem resolvidas, pode tornar-se infeliz, e mesmo assim, precisando ajustar-se aos acontecimentos e vivências sociais e individuais, mesmo que com isso possa apresentar comportamentos nem sempre bem aceitos ou bem vistos. Talvez nem mesmo supere, ao longo de toda a sua vida, essas etapas, passagens, e ajustes necessários para realizar-se pessoal, profissional e afetivamente. Onde posso então concluir que será um adulto “desajustado ou desequilibrado” frente à sociedade.

Concluindo, então: cabe a nós professores dos anos iniciais estimularmos nossos alunos a “indústria – produção individual” (fase 4 segundo Erikson) ,dentro da construção coletiva de aprendizagem com confiança, permitindo aumentar-lhes a auto-estima, possibilitando assim a autonomia ao nosso aluno para a construção das suas aprendizagens.
Podemos ter um adulto bem resolvido em sua produção, nas suas construções pós-escola, comportando-se socialmente com naturalidade, sensibilidade e responsabilidade, confiante de que suas vivências lhe permitirão uma melhor forma de resolver seus problemas, vivendo sua vida com mais prazer, satisfação e alegria.